A advogada e docente universitária, Margareth Nanga Covie aceitou a proposta da UNITA para ocupar a vaga de Juíza conselheira do Tribunal Constitucional (TC), que o maior partido na oposição dispõe por lei.
Contactada pelo Club-K, a antiga jornalista da Rádio Ecclésia, emissora católica de Angola, confirmou o facto, tendo sublinhado que a UNITA propõe o seu nome à Assembleia Nacional para a devida aprovação com o seu consentimento.
“Sim fui contatada. É um processo que está em curso e eles têm o meu consentimento absolutamente”, disse em breve declarações.
Segundo o diário estatal, as comissões especializadas da Assembleia Nacional discutem até na próxima sexta-feira, 14, uma série de reuniões conjuntas para a discussão e votação de diplomas fundamentais.
Entre as matérias em análise, consta a votação dos pareceres sobre as candidaturas de Amélia Augusto Varela e Emiliana Margareth Morais Nanga Covie (esta última proposta da UNITA) para juízas conselheiras do Tribunal Constitucional.
Destaca-se igualmente a Proposta de Lei de Alteração do Passaporte Angolano e do Regime de Saída e Entrada dos Cidadãos Nacionais, a criação da Medalha Comemorativa Alusiva ao 50.º Aniversário da Independência Nacional, cuja discussão foi suspensa nesta segunda, 10, pelos deputados por falta de consenso entre os deputados, e deverá retomar na quinta-feira, 12.
Refira-se que, Margareth Nanga, que ficou conhecida enquanto jornalista da Rádio Ecclésia, emissora que deixou em 2014, tem sido, nos últimos tempos, uma das referências na docência universitária, sendo que actualmente é professora da Universidade Católica de Angola, além de um vasto trabalho de cidadania.
Não é primeira vez que UNITA opta por figuras da sociedade para cargos nos
órgãos de soberania, onde tem assento por força da Constituição, mas desta vez
o destaque deve-se ao facto de tratar-se de uma jovem com pergaminhos no
jornalismo e na advocacia.
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