O 1.º de Maio de Benguela é uma das grandes referências do futebol angolano, com uma história rica, conquistas memoráveis e com jogadores talentosos que deixaram a sua marca no futebol nacional e internacional. O legado de Rui Araújo e os feitos do clube continuam a ser lembrados com muito carinho e respeito, não apenas pelos adeptos do 1.º de Maio, mas por todos os amantes do futebol em Angola. A grandeza do clube é uma herança que perdura até hoje, sendo uma parte fundamental da história do futebol nacional.
O Estrela Clube 1.º de Maio de Benguela, fundado em 1980, tornou-se um dos grandes pilares do futebol angolano e, sem dúvida, uma das instituições mais marcantes da cidade de Benguela e da província. A sua história é fortemente ligada à figura de Rui Araújo, um dos principais mentores do clube, cuja liderança e carisma ajudaram a moldar a identidade do 1.º de Maio. Rui Araújo, que faleceu recentemente, foi uma figura essencial na consolidação do clube, sendo uma das principais razões do sucesso que o 1.º de Maio conquistou.
O Maio tem um palmarés impressionante, destacando-se principalmente pelo
seu desempenho em competições nacionais e internacionais. O clube conquistou
dois títulos do Girabola, nas edições de 1983 e 1985, um feito que o
estabeleceu como uma das grandes potências do futebol angolano na década de
1980. Além dos títulos no Girabola, o 1.º de Maio também venceu o troféu da
Taça de Angola conquistando em 1982/83 e em 2007, mostrando a sua longevidade e
consistência no cenário futebolístico nacional.
O clube também triunfou na Super Taça de Angola, tendo vencido duas
edições, em 1984 e 1985, confirmando a sua superioridade no futebol angolano
durante esse período.
Além do domínio no futebol doméstico, o 1.º de Maio teve um impacto
significativo no futebol africano, sendo o primeiro clube angolano a alcançar
uma final de competições da CAF, o que evidenciou o seu prestígio no cenário
continental. Embora não tenha conquistado o título africano, a sua presença na
final foi um marco histórico para o futebol angolano e consolidou o 1.º de Maio
como uma equipa do grupo de elite do continente africano.
O Maio foi o palco onde grandes nomes do futebol angolano construíram as
suas carreiras e deixaram um legado imortal. Jogadores como Fusso, Maluca, André,
Sarmento, Pedro Garcia, entre outros, marcaram uma época dourada do clube e dos
Palancas Negras.
Pedro Garcia, o capitão da equipa, é lembrado como um dos maiores ícones da
história do 1.º de Maio, sendo um dos líderes mais carismáticos e talentosos a vestir
a camisola do clube.
Fusso e Maluca também se destacaram como grandes pilares da equipa,
enquanto André e Sarmento foram peças fundamentais, deixando uma marca
indelével no futebol angolano.
Esses jogadores, juntamente com outros, ajudaram a formar uma equipa que
não apenas conquistou títulos, mas também representou o orgulho da província de
Benguela e de Angola. A geração de ouro do 1.º de Maio foi responsável por
muitos dos momentos de maior brilho do futebol angolano nas décadas de 1980 e
1990.
A grandeza do 1.º de Maio de Benguela é imensurável. A sua história e legado transcendem os títulos conquistados, pois se tornou uma verdadeira escola de futebol, dando oportunidades a inúmeros jogadores, muitos dos quais se tornaram grandes estrelas do futebol nacional. A exigente claque de adeptos e o envolvimento com a comunidade da periferia de Benguela fizeram com que o clube fosse mais do que uma simples equipa de futebol; tornou-se um símbolo de identidade e orgulho para toda a região.
Fim do dinheiro físico nos autocarros começa na linha Kapalanca-Largo das
Escolas
A partir de amanhã, o pagamento em dinheiro nos autocarros públicos será abolido na linha Kapalanca-Largo das Escolas, em Luanda, sendo substituído pelo passe "GiraMais". Esta medida estende-se a outras linhas nas províncias de Benguela, Huíla, Huambo, Malanje e Cabinda, até 31 de janeiro.
A Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI) informou que já foram
emitidos 390 mil passes nas seis províncias abrangidas. O objectivo é melhorar
a mobilidade dos utentes e aumentar a segurança nos transportes públicos. A
ENBI destaca que a transição para o novo sistema será gradual, permitindo que
os passageiros se adaptem à mudança.
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