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Jetour acciona braço-de-ferro para escapar de “dívida bilionária” com antigo director-geral da empresa

 A empresa chinesa Jetour Angola está a ser acusada de má-fé e de usar várias artimanhas para escapar ao pagamento de uma dívida de cerca de 4 mil milhões de kwanzas, aproximadamente, 6 milhões de USD.

Em causa está um processo que se arrasta há mais de 3 anos na justiça envolvendo o empresário angolano Smith de Azevedo, antigo director-geral daquela gigante chinesa no País.

Informações apuradas pelo Club K, revelam que a Jetour terá aberto um processo-crime contra o empresário junto dos Serviços de Investigação Criminal (SIC), onde o mesmo é acusado de supostamente ter desviado algumas viaturas da referida empresa.

No processo estão arrolados cerca de 12 outros antigos funcionários, que se mostram bastante agastados com a situação. De acordo com as informações de que dispõe este portal, as contas de todos os acusados no processo, estão encerradas desde Janeiro de 2022.

Fontes próximas ao caso contam que o assunto já passou por vários instrutores, porém, mais de três anos depois, estranhamente, o assunto ainda não tramitou em julgado.

Desconfiam, por isso, de que as várias manobras dilatórias feitas até agora poderão servir para evitar que o processo chegue a Tribunal e venham a conseguir por via de um exercício ilegal a alteração dos factos constantes nos no autos a nível do processo.

Em 2021, altura em que o proprietário da empresa Alta Tecnologia Angola China Lda, (Jetour CHINANGOL) o cidadão de nacionalidade chinesa Ying Goujum (PCA) decidiu rescindir o contrato com o então director-geral, Smith de Azevedo, sem interesse no cumprimento de um acordo de parceria feito em finais de 2015.

Fontes daquela empresa confirmam que a CHINANGOL, entidade detentora da Jetour Angola, está implicada em vários processos fraudulentos e casos de defraudação automóvel.

Um dos casos recentes é o de uma denúncia que terá chegado ao SIC apontando para a falsificação do modelo X30 da Jetour que foi replicado da marca TIGGO3-2016.

O assunto que terá gerado uma polêmica no mercado automóvel, estranhamente, foi abafado e não houve qualquer pronunciamento das autoridades.

Este portal sabe de fontes seguras que as vendas da Jetour Angola caíram drasticamente de quase 200 viaturas por mês para menos de 20 reflectindo num decréscimo significativo para os cofres da empresa.

Tentamos de todas as formas manter contactos com a direcção da empresa e o seu proprietário Ying Goujum, para confrontar todas as informações desta matéria, porém sem qualquer resposta

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