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Prémio Nobel de Economia sugere menos “poder” à banca

O sector bancário mundial acumula demasiado poder e ameaça a estabilidade económica e social e deve ser reformado necessariamente.

Esta é a visão do economista e co-premiado “Nobel da Economia”, Simon Johnson, posição que defende há anos.

Segundo refere a Lusa, logo em 2011, Simon Johnson escreveu junto com o historiador James Kwak um livro designado “13 Bankers” com uma análise ao sector Bancário dos Estados Unidos da América.

Na obra, os autores criticam o tamanho desproporcionado de muitos bancos (caso de JP Morgan e Goldman Sachs) e consideram que o poder excessivo que ganharam levou à captura dos Governos (colocando pessoas em posições-chave na Administração norte-americana) e influenciou as decisões de vários presidentes norte-americanos. Tal, contribuiu, decisivamente, para a crise de 2007-2009 e recessão mundial. Referem, ainda, os autores que esses bancos (que designam mesmo de “oligarquia”) conseguiram evitar reformas regulatórias significativas após a crise financeira.

No livro, contam que os 13 banqueiros que em Março de 2009 se reuniram na Casa Branca com o presidente dos Estados Unidos–numa reunião em que Barack Obama criticou o sector, os salários milionários e a falta de financiamento a empresas após vários resgates estatais e lhes pediu apoio às reformas que queria executar.

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