"Nós, quando crescemos, na nossa comunidade, nutriámos um sentimento de pertença colectivo e não individual, porque estávamos ainda longe da economia de mercado entre outros factores que concorrem para o individualismo. Um carro de um tio, biologicamente de longe, orgulhava a comunidade..." Durante a realização do V Congresso dos irmãos, que viria eleger o professor Nimi-a-Simbi, a frente dos destinos da FNLA, quase todos nós angolanos, sentimos um alÃvio, tendo em conta o deserto que o partido do velho Holden e outros nacionalistas estava atravessar.
O que ofereceu mais
segurança polÃtica do que jurÃdica, foram as presenças anelares dos pesos
pesados, nomeadamente, Lucas Bengui Ngonda, Presidente cessante, Ngola Kabango,
histórico da formação polÃtica, que ladearam o eleito Presidente Nimi-a-Simbi,
numa demostração de união que deveria contagiar as estruturas do partido até à s
bases.
Estou em crer que este
sentimento prevalece no seio dos irmãos e que trabalharem para este desiderato.
O professor Nimi não tem tarefa fácil. Entre impar a disciplina e fazer a máquina funcionar, é
provável que alguma coisa não vá bem no seio dos irmãos.
O privilégio que tenho de ser amigo de alguns
dirigentes séniores me permite perceber os esforços que têm sido envidados,
para cimentar a unidade e a coesão, porém, não tem sido tarefa fácil. A força
não pode andar sem a sabedoria e vice-versa.
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