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O trio salvador da FNLA (Nimi, Ngonda e Kabango)

 "Nós, quando crescemos, na nossa comunidade, nutriámos um sentimento de pertença colectivo e não individual, porque estávamos ainda longe da economia de mercado entre outros factores que concorrem para o individualismo. Um carro de um tio, biologicamente de longe, orgulhava a comunidade..." Durante a realização do V Congresso dos irmãos, que viria eleger o professor Nimi-a-Simbi, a frente dos destinos da FNLA, quase todos nós angolanos, sentimos um alívio, tendo em conta o deserto que o partido do velho Holden e outros nacionalistas estava atravessar.

O que ofereceu mais segurança política do que jurídica, foram as presenças anelares dos pesos pesados, nomeadamente, Lucas Bengui Ngonda, Presidente cessante, Ngola Kabango, histórico da formação política, que ladearam o eleito Presidente Nimi-a-Simbi, numa demostração de união que deveria contagiar as estruturas do partido até às bases.

Estou em crer que este sentimento prevalece no seio dos irmãos e que trabalharem para este desiderato. O professor Nimi não tem tarefa fácil. Entre impar  a disciplina e fazer a máquina funcionar, é provável que alguma coisa não vá bem no seio dos irmãos.

 O privilégio que tenho de ser amigo de alguns dirigentes séniores me permite perceber os esforços que têm sido envidados, para cimentar a unidade e a coesão, porém, não tem sido tarefa fácil. A força não pode andar sem a sabedoria e vice-versa.

Mas, se os mais velhos não sentarem e de forma patriótica para se ultrapassar os motivos da letargia que se vive hoje, na FNLA, estariam a comprometer o futuro de poucos (muitos) que hoje acreditam ainda no projecto de Holden Roberto. As eleições de Moçambique deveriam servir de reflexão, para se evitar a hecatombe, no pleito de 2027. Por isso, o trio dos cotas Ngonda, Kabango e de sua Excia senhor Presidente Nimi, pode voltar a sentar e pensar o futuro da FNLA. A melhor maneira 

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