O Comité Paralímpico Angolano, abandonou o guia de José Armando Sayovo, Nicolau Palanca, que competiu nos jogos Paralímpico de Londres, em 2012, onde conseguiram duas medalhas uma de bronze e uma prata. Até hoje não lhe foi entregues os prémios que foi prometido pelo presidente Leonel da Rocha Pinto, uma casa na centralidade do Kilamba, um carro. Mas o CPA diz que não é verdade.
Por: Inácio Cândido
O antigo guia de Sayovo, Nicolau
Palanca continua reclamar, o prémio de uma residência na centralidade do
Kilamba e uma viatura prometida pelo Comité Paralímpico Angolano (CPA. De
acordo com antigo corredor do Interclube, o prémio é referentes as duas
medalhas, uma de bronze e outra de prata conquistada nos Jogos Paralímpicos de
2012, em Londres. Nas terras da sua majestade, Nicolau Palanca foi guia do
velocista José Armado Sayovo.
Nicolau palanca, atleta que passou pelo interclube está a passar pelos maus
bocados. A sua residência não tem condições de habitabilidade, não tem energia
elétrica foi cortado pela ENDE, água potável é uma miragem, os filhos estudam
em péssima condições.
O antigo guia de José Armando Sayovo, foi lhe prometida uma residência na
centralidade do Kilamba e uma carro, após conseguirem duas medalhas. Desde a
promessa feita em 2012, pelo Leonel da Rocha Pinto, presidente do Comité
Paralimpico Angolano (CPA) ficaram no esquecimento.
“O senhor presidente Leonel da Rocha Pinto, não conseguiu fazer a entrega
das chaves que havia dito que devia fazer a entrega das chaves a duas semanas
que a até data presente”, conta Palanca. Recebidos em Luanda em apoteose com
‘pompas e circunstâncias’, Palanca conta ao portal de notícias veradades e
verdades, ter recebido dois milhões de kwanzas pela conquista das medalhas, mas
os outros prémios adicionais (casa e carro) deveria ter recebido, duas semanas
depois da chegada a Luanda, o que não veio acontecer.
Do valor dado e com algumas poupanças feitas, Nicolau Palanca conseguiu
comprar uma casa no bairro Morro de Areia, em Viana. Considerado um dos bairros
mais violento e de difícil acesso quer época normal como chuvosa.
O antigo atleta conta que actual residência não tem condições de
habitabilidade, a energia eléctrica foi cortado pela ENDE, água potável é uma
miragem e os filhos estudam em péssimas condições. Desta realidade, Palanca
deixa recado aos dirigentes do CPA em cumprir a promessa de 2012.
O antigo especialista de 200 e 400 metros, conta que foi dispensado pelo
Interclube, no tempo da pandemia da Covid-19. Para fintar a crise e a falta de
emprego, a sua irmã ouviu o seu clamor e empregou-o como funcionário de um
armazém, onde é comercializado gás de cozinha.
Nicolau alega ainda que o Comité Paralímpico Angolano, abandonou muitos
atletas com qualidade e com boas marcas e como exemplo cita os atletas Jaime
Neto e Adão. O nosso interlocutor revela existirem atletas que são funcionário
do CPA e muitos deles são expulsos, quando surgem com ideias contrárias. O secretário-geral
do Comité Paralímpico Angolano, António da Luz diz que não existe prémios
atribuir ao Nicolau Palanca.
O dirigente desportivo considera ser um falso problema e alega que o Comité
pagou todos prémios ao guia de Sayovo.
PERFIL Nicolau Palanca, foi uma referência do atletismo angolano, não apenas
pelos títulos que conquistou como velocista do Interclube de Angola, na
especialidade de 200 e 400 metros, mas pelo facto de ser um dos culpados do
sucesso de José Sayovo, o expoente máximo do desporto paralímpico em Angola e
África.
Possui um recorde pessoal nos 400
metros de 48.43 segundos. Além de Sayovo, foi guia de José Chamoleia, Esperança
Gicasso e Ernestina Dumbo, na classe T11 cegueira total.
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