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INAC quer mais denĂșncias de casos

O director-geral do Instituto Nacional da Criança (INAC), Paulo Kalesi, pediu, domingo, em Viana, provĂ­ncia de Luanda, maior participação da sociedade nas denĂșncias de casos de abuso sexual de menores em todo o paĂ­s.

Paulo Kalesi, que discursava no encerramento de uma acção formativa ministrada a cerca de 80 agentes sociais do municĂ­pio de Viana, declarou que “a responsabilidade de proteger a criança Ă© de todos nĂłs”.

O director-geral do INAC referiu que não se pode permitir a continuação de registos de casos de crianças abusadas sexualmente, inclusivamente por progenitores.

“Quem tiver conhecimento desses casos deve denunciar, deslocando-se a uma esquadra mais prĂłxima ou ligando para o terminal telefĂłnico 15015”, do Serviço de DenĂșncia SOS–Criança.

De acordo com o responsĂĄvel, os agentes sociais que participaram na acção formativa, de trĂȘs dias, estĂŁo prontos para formar outras pessoas, nas comunidades, transmitindo-lhes tudo que aprenderam sobre a prevenção da violĂȘncia e a protecção dos direitos da criança.

Paulo Kalesi lembrou que a acção formativa, realizada em Viana, faz parte de um “ciclo de acçÔes formativas” programadas por orientação da ministra da Acção Social, FamĂ­lia e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto, com o objectivo de aproximar as associaçÔes e os parceiros do Instituto Nacional da Criança, no quadro da “municipalização da acção social”.

Segundo Paulo Kalesi, Ă© importante que cada agente social tenha a noção de que Ă© responsĂĄvel pela protecção da criança no municĂ­pio em que reside e advertiu que “quem falhar vai estar a cometer um acto de negligĂȘncia”.

A acção formativa foi orientada pelo chefe de Departamento de Prevenção da ViolĂȘncia e Protecção dos Direitos da Criança do INAC, Bruno Pedro.

O formador do INAC manifestou satisfação com os resultados da acção formativa, que, lembrou, foi realizada com o objectivo de dotar de conhecimentos os cerca de 80 agentes sociais. Bruno Pedro disse esperar que os agentes sociais formados venham a ser “os olhos e ouvidos do Estado nas suas comunidades”. Os agentes sociais presentes nas acçÔes formativas do gĂ©nero sĂŁo considerados “replicadores das temĂĄticas sobre a prevenção da violĂȘncia e a protecção dos direitos das crianças” e pertencem a instituiçÔes estatais, a igrejas, a OrganizaçÔes NĂŁo-Governamentais e a comissĂ”es de moradores.

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