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Fundação Savimbi, uma organização não-governamental ou o atalho chamado UNITA-Renovada do MPLA ? - Ângelo Kapwatcha

 Começaria por parabenizar o Presidente João Lourenço, que tudo fez para enxugar as lágrimas de muitos familiares do Dr Jonas Malheiro Savimbi e da UNITA geral. O General Arlindo Chenda Pena “Ben Ben” mereceu uma honra militar num funeral condigno. Seguiu-se algumas vítimas do conflito armado de 1992.

Mas o funeral do Dr Jonas Malheiro Savimbi, na aldeia de Lopitanga mereceu todas as honras e dignidade, não obstante os boicotes e celeumas que existiram na transladação dos restos mortais do Moxico para o Bié. Os desfiles dos militantes foram interrompidos no Huambo e Cuito. Essas exéquias fúnebres mereceram a planificação exaustiva do Partido UNITA, todos os militantes e a família do Líder, sem excluir absolutamente ninguém, salvo aqueles que não manifestaram interesse.

Estamos na era digital e os protagonistas das redes sociais são maioritariamente a famosa geração Z, aqueles que nasceram nos últimos 30 anos, que tanto o MPLA como a UNITA têm aversão estranha em escrever suas histórias, então a maior parte da Juventude Angolana, mais de 65% não sabe de forma detalhada sobre a vida e Obra de Jonas Malheiro Savimbi e como se confunde com Angola de 1966 até Fevereiro de 2002, para a qual ele nasceu, cresceu, lutou e tombou.

A criação da Fundação Jonas Malheiro Savimbi vem preencher um vazio que Angola há tanto clamava e finalmente conseguiu-se.

Precisamos que a mesma magnanimidade seja encontrada pelo Presidente João Lourenço ou o futuro presidente de Angola depois deste, a autorizar que se crie também a Fundação Nito Alves, a Fundação Sita Valle, a Fundação José Van-Duném, a Fundação Jeremias Tchitunda, a Fundação Holden Roberto...Aqueles que não deixaram património material podem criar Institutos ou Associações que perpetuem as ideias dessas grandes almas, de que Angola e os angolanos se orgulham.

Dr. Jonas Malheiro Savimbi foi líder político, chefe militar e chefe de família. Imortalizá-lo no seu Partido UNITA é a parte política. Hoje a UNITA toda, pequenos e grandes estão de parabéns porque nos últimos 22 anos do passamento físico de seu Líder, defenderam, de forma ferrenha a imagem e os ideais de seu Líder contra todas as máquinas de propaganda que tudo fez para que se apagasse essa memória tão nobre, na história de Angola.

A UNITA só conseguiu proteger a imagem sagrada de Seu Líder porque a UNITA construiu uma sinergia, agira como um corpo uno cuja Cabeça é o Dr. Jonas Malheiro Savimbi, imortal do ponto de vista do seu património imaterial que é a educação e formação de valores que cimentou em seus militantes.

Durante a vida de Jonas Malheiro Savimbi, nunca faltou traições, nunca faltou intrigas, nunca faltou incompreensões, nunca faltou mentiras e alianças enganosas. Seus rivais investiram dinheiros, armas, ciência, astúcia, manha, habilidades para que as subtilezas humanas ajudassem a destruir totalmente a UNITA. Resistiram uns e caíram outros! A UNITA se construiu nas dificuldades e com as dificuldades e é o exemplo de resiliência que perdura no tempo. Afinal são 58 anos de existência dos quais, 49 na Angola independente.

Será que a UNITA é um carro que não tem retrovisores? Não olham para trás? Precisam que um ente externo como eu, lhes façam lembrar “utchilã wekangala”? Perderam memória?

Eu dedico uma pergunta ao Dr. Isaías Samakuva e ao Engenheiro Adalberto da Costa Júnior: vocês os dois, grandes líderes que têm sido representantes vivos e inquestionáveis de Jonas Malheiro Savimbi, sabem por acaso qual é o segredo da vossa longevidade e superações? É a União. É a sinergia. Eu gostaria, neste meu singelo artigo, censurar o Dr. Isaías Samakuva que ao isolar-se do Partido que liderou por 16 anos, cujo mérito milhares se beneficiaram e antes representou em várias arenas nacionais e internacionais e que encontre asilo político na Fundação Jonas Malheiro Savimbi para ter nova trincheira que lhe permita disparar contra o seu próprio Partido... Mas eu não tenho nem legitimidade, nem moral, nem idoneidade de censurar um Mais Velho que em todo o tempo que o conheci e que nos efémeros minutos em que tive o privilégio e a honra de conversar, pessoalmente com ele, por aí 2012, só vi nele muita maturidade, prudência, diplomacia, inteligência e um homem desprovido de quaisquer sinais de procurar “cadeira com as nádegas”. Acredito que Dr. Isaías Samakuva não tinha, não tem e oxalá não venha a ter ambições inconfessas que nos obrigue, amanhã, a assemelhá-lo àqueles que jogam o jogo do adversário político para destruir sua própria casa e autodestruir-se!

Nunca mais ouvi falar-se do Dr. Jorge Alicerce Valentim. Mas também não ouvi que está nas Ilhas Caimãs ou nas Bahamas, ou a partilhar os lautos banquetes, opíparas refeições com Manuel Vicente e Isabel dos Santos no Dubai, a desfrutar da sua merecida velhice, contemplando o Palm Beach e as lindas praias, com tijelas de pipocas e os espumantes do gelo, assistindo a beldades femininas dançando lascívia e voluptuosa naquelas barras verticais em casas noturnas. A última vez que o vi no vale do Chapanguele, no Lobito Velho, não me pareceu estar bem. O quê é que o MPLA fez com ele? Lhe usou, lhe abusou e lhe pagou bem; só que o dinheiro acabou muito

rápido, por isso sua velhice está sendo diferente da dos outros, como por exemplo o seu contemporâneo do MPLA, Desidério Costa que mesmo com seus elevados 90 anos, ainda desfruta a paz de consciência e do bolso: (Provérbio 20;17).

UNITA É E SEMPRE SERÁ PARTIDO POLÍTICO

Em primeiro lugar A UNITA e seus militantes não podem espumar a boca de ciúme por o Dr. Isaías Samakuva se isolar com sua Fundação e que mereça maior visibilidade na mídia pública do que a UNITA e seu Líder. Primeiro a Fundação é uma instituição filantrópica e se vier a realizar ações políticas directas então irá desvirtuar o seu fim social que deve estar plasmado lá no seu estatuto. Em segundo lugar, o Doutor Isaías Samakuva precisa desaprender a política partidária que marcou toda a vida dele até 2023 para agora aprender a lidar com uma instituição genuinamente da sociedade civil, de que se deve ter dedicado no lobby junto dos Políticos do MPLA para se legalizar Fundação. Os objectivos manifestos são definitivamente positivos e não sabemos ao certo o seu curriculum oculto, se não virá para desviar o foco político da UNITA para olharem para uma espécie de ONG.

O objectivo único, absolutamente ÚNICO que o MPLA tem e sempre teve é trazer de volta nos espaços políticos angolanos o Dr. Isaías Samakuva porque a sua inteligência conciliadora, a sua serenidade faz bem ao MPLA, produz conforto, comodidade, esperança no futuro num Poder Político Perpétuo...Daí que quando em 2021 fora anulado o Congresso que elegeu ACJ, o MPLA saltou de alegria ver de volta do Líder Samakuva no Poder na UNITA. Essa é a verdade, que dizê- la pode aliviar nossa pressão sanguínea. Vamos conferir as lições da história.

1. Quando Lucamba Gato e Abel Tchivukuvuku foram suspensos da UNITA em Agosto de 2011, a partir da Reunião da Comissão Política da UNITA no Huambo, o MPLA colheu louros. Quem decidiu a suspensão do Abel Tchivukuvuku foi o Presidente da UNITA de então, o Dr Isaías Samakuva, que depois do A.Tch. ter sido Director de Campanha que elegeu Samakuva depois do Memorandum do Luena, com o tempo se desentenderam porque Tchivukuvuku manifestou demais seu interesse pelo cargo de Samakuva e o embaraço virou rivalidade descontrolada e culminou com quase expulsão de Tchivukuvuku...naquela tarde foi quando, a partir do Hotel Nova Estrela do Huambo, Abel Tchivukuvuku ligou para o grupo dos POC-Partidos da Oposição Civil para dar o seu sim, a fim de não sucumbir politicamente e posteriormente fundou o projecto que veio a evoluir para CASA-CE em Março de 2012. O MPLA viu na ação do Dr Samakuva contra Tchivukuvuku, uma soberana oportunidade de dividir a UNITA; Tchivukuvuku não proferiu blasfêmia contra a UNITA, não deu conferências de imprensa e Não ultrajou o

Líder da UNITA. Mas partiu silenciosamente e criou a CASA-CE. O MPLA ficou decepcionado com Tchivukuvuku porque não obedeceu a agenda de destruir a UNITA. Com sua dissidência houve sinais pelo menos no intervalo 2012-2017 de um reforço à própria UNITA como líder da oposição; isto ameaçou e irritou o MPLA e foi expulso da forma mais vil da CASA-CE. Não perdeu o norte não, desencadeou esforço de continuar a incomodar o MPLA para o bem da democracia criando várias iniciativas políticas. Para mim, isto demonstra uma resistência tenaz e coerência. Portanto faz bem à democracia. No seu natural descaramento o MPLA preferiu oferecer um partido a Dinho Tchingunji, e Bela Malaquias para ressuscitar os fantasmas do passado contra a UNITA. Cumpriram escrupulosamente os ditames de constituir um partido conforme tentativas do Abel Tchivukuvuku? Eu não acredito e a minha dúvida é a minha fonte de conhecimento fecundo. O MPLA quis dividir a UNITA. Não obstante 2 partidos, que o tribunal Constitucional e CNE ofereceram a dois (2) filhos genuínos da UNITA fazer estrago, incluindo a diabolização do Patrono da recém-criada FJMS com livros escandalosos, ainda assim os resultados das eleições de 2022 fizeram estremecer a terra.

2. Adalberto da Costa Júnior, Presidente atual da UNITA é um líder de transição intergeracional. Faz jus à geração da Independência de Angola e a geração do sécxulo XXI. É preciso acomodação desse equilíbrio: uma UNITA e MPLA das solidariedades de trincheiras na guerra colonial e civil para um MPLA e UNITA das lutas genuinamente políticas que posso chamar MPLA e UNITA das redes sociais. Provavelmente, a UNITA do Dr. Samakuva não quer publicamente assumir que o sacrilégio de Adalberto da Costa Júnior seja o facto de ter repescado Abel Tchivukuvuku para trazê-lo, na lista da UNITA. Isto na política é a única e mais perspicaz “astúcia” que angustiou os mais refinados adversários da UNITA. É melhor o Abel Tchivukuvuku estar na lista da UNITA do que na do MPLA. Se ele aparecesse nos Congressos do MPLA como o foi com o mais velho Jorge Valentim, que em muito o Dr Samakuva não conseguiu se reconciliar com Jorge Valentim e deu brecha para o MPLA lhe exibir em comícios e congressos como peça de caça, como troféu de futebol e me parece que a UNITA de Adalberto da Costa Júnior, nesse ponto fez um jogo de “antecipação política” que mais desnorteou o MPLA. Tchivukuvuku ganhou alguns lugares no Parlamento, mas a UNITA ganhou muito mais e de forma histórica. Isso poderia amenizar a presença de Tchivukuvuku, que nunca, a rigor, deixou de ser filho da UNITA com mesmo percurso histórico que Isaías Samakuva... não obstante as experiências mistas que foi colher noutros círculos políticos. Mas o Presidente Samakuva, ainda em 2006 e 2007 se tinha incompatibilizado com os 16 deputados que não queriam abandonar a AN para dar lugar a uma espécie de rotatividade bem como os integrantes do GURN e muitos deles foram para CASA-CE em forma de revolta e indignação e regressaram próximos da UNITA atualmente no quadro dessa sinergia; o que representa um ganho muito grande da UNITA contra o seu adversário MPLA, que muito ganha nas intrigas da UNITA e adia o País.

3. O Dr. Isaías Samakuva, na sua entrevista a Rádio MFM, escapou-lhe uma pequena faúlha de palavra que tão rapidamente ateou fogo na seara: “Não concordei com a FPU...”. O Dr. Samakuva, neste ponto jogou o jogo do MPLA. Mas o Dr. Samakuva precisa ter honestidade intelectual e neste ponto eu tenho a certeza que ele tem essa honestidade, so que na conferência de imprensa e na entrevista a MFM fez definitivamente o jogo do MPLA e provavelmente o MPLA ajudou quer do ponto de vista protocolar quer administrativamente a apadrinhar aquela conferência de imprensa. Nós que viemos há alguns anos fundando ONG’s, fundando Associações filantrópicas não fazemos pompas de conferências de Imprensas nas proclamações só quando defendemos direitos humanos para um bem evidentemente público e ferido como nos casos da corrupção ou dos massacres para fins de denúncias. Fora disto, a Conferência de imprensa antecipa algo que ainda não trabalhou e pode levantar esperanças vãs. Mas no interesse político- partidário para passar um recado alheio, faz todo sentido... o Dr Samakuva disse que não concordou com certa situação da FPU e tenho certeza que o Dr Samakuva não é o único que discordou, o MPLA também. Daí que seja estranho Dr. Samakuva compaginar- se com o MPLA nas suas posições contra FPU. Como é que vai discordar com um método de trabalho que no seu tempo não criou? FPU não é uma coligação nos termos em que se define a Lei dos Partidos Políticos de Angola. A Coligação é uma instituição formal, e a FPU é o método de trabalho. A UNITA não está inserida numa Coligação. A UNITA foi para as eleições de 2022 como partido político e não coligação de partidos; não houve, no boletim de votos de 2022, UNITA inserida numa Coligação. A única coligação que apareceu é a CASA-CE que saiu das eleições literalmente despida; fora esquartejada para mostrar-se a Angola que CASA-CE é sinónima de Abel Tchivukuvuku, saído este, a CASA ruiu.

Mas a FPU não feriu absolutamente nenhum princípio formal da UNITA, provavelmente tenha sim ferido algum orgulho de um ou outro membro; que tem a liberdade de não concordar com métodos novos de trabalho face aos desafios também novos. Se a FPU entrasse na parte institucional da UNITA, então implicaria um Congresso Extraordinário para se alterar os estatutos da UNITA. Mas quando se realizou o Congresso extraordinário da UNITA de 2021 que voltou a repor a situação do Adalbertoda Costa Júnior, cuja presidência fora interrompida pelo Tribunal Constitucional, graças a intriga de um grupo de militantes que jogando o jogo do MPLA impugnaram tal eleição de 2019, nessa altura a ideia da FPU era embrionária. A FPU foi consolidada com seu lançamento como método de sinergia em que os resultados a serem alcançado com esse método poderiam ser melhores e maiores do que aqueles que poderiam ser alcançado, trabalhando isoladamente. Mas os resultados eleitorais vieram a provar que o método FPU é fecundo. A UNITA pela primeira vez na sua participação em 5 eleições, quase que arranhou no Poder. A Sociedade Angolana criticou a postura dos Líderes da FPU a forma como lidaram com o MPLA no desfecho do processo eleitoral e nós todos ficamos frustrados com a forma timorata como os líderes da FPU tão rapidamente cederam ao assédio do MPLA e da Comunidade Internacional sobretudo os EUA e a União Europeia e o dano está a ser gerido no intervalo eleitoral e com muitos custos quer reputacionais quer de campanha e isto é de todo sabido e reprovado. Mas que o método em si foi eficaz e eficiente não há dúvida. O idóneo e experiente Dr. Samakuva precisa passar uma mensagem educativa aos mais velhos e mais novos de que cada liderança, cada etapa da história se adequa aos métodos condizentes com a procura. Se ainda continuasse na liderança da UNITA hoje, 2024, provavelmente o contexto iria exigir uma postura diferente daquela que assumiu nas eleições de 2008, 2012 e 2017. O Dr. Damakuva mais do que ninguém sentiu na pele, que o MPLA acumulou uma experiência admirável de como conhece “pescar em águas turvas”. A UNITA infelizmente parece que aprende pouco com as lições da história. “Pakunhehele osãlã etchi opita-po oyonda” tradução livre: “Onde já te estragou o penteado, quando passar por lá precisa baixar um pouco”. FPU deve ser fortalecido, congregar mais jovens, vontades, mobilizar mesmo na casa do adversário porque FPU foi também a esperança do próprio MPLA em melhorar a sua performance em lidar com adversário político porque, pela primeira vez houve militantes do MPLA de base que sentiram medo de perder uma eleição; algo que nunca se viu nas 4 eleições anteriores, onde o MPLA sempre partiu confiante na forma pétrea. Por isso, o Dr. Samakuva, definitivamente, um líder carismático e moralmente correcto não seria bom que se deixasse seduzir pelo vento do adversário. Tenho coragem, aqui de dizer que a Fundação Jonas Malheiro Savimbi, se não acumular os meios intelectuais que devem caracterizar uma fundação de facto, vai ser usada pelo Adversário para amanhã termos 70% de militantes da UNITA se chamarem de militantes da Fundação JMS ao invés de militantes do Partido porque vão obviamente receber uma mensagem equivocada de que a Fundação Jonas Malheiro Savimbi é uma UNITA-RENOVADA para arrebatar a UNITA real das mãos duns indesejados...eufóricos e irreflectidos todos aqueles que têm nostalgia das etapas não aproveitadas ao máximo na liderança do Presidente Samakuva agora irrompam para a Fundação como o reencontro dos descontentes provavelmente para desencadear lutas internas e anular novamente presidências ou regressar aos fantasmas do tempo dos 16 deputados indesejados de 2007... cujo perdedor é somente a UNITA. O MPLA estará a investir métodos, ideias, dinheiros (de que existe vulnerabilidade geral em dar-se “não” às grandes ofertas).

ELEIÇÕES DE 2027 OU TUDO OU NADA. MPLA 57 ANOS NO PODER EM 2032 E UNITA 57 ANOS NA OPOSIÇÃO OU CONSIGAM DEFINITIVAMENTE RESPONDER AO PEDIDO DO POVO.

Então UNITA, mais do que nunca, não deve dispersar sua inteligência estratégica nas intrigas internas, não deve desviar a massa pensante para o associativismo. Partido é Partido, Fundação é Fundação. Não se pode imiscuir na sociedade civil as ideias partidárias e a Fundação por definição é ente da Sociedade Civil não é sucursal da UNITA, não é algum comité de especialidade e humildemente a UNITA tem que aprender como gerir um ente fora do formato político-partidário de que mais experiência se acumulou. O Presidente Isaías Samakuva foi 16 anos Presidente da UNITA que é partido político e a Fundação vai precisar os menos partidários e mais intelectuais dentro e fora da UNITA, para difundir ideias gerais, fortalecer a democracia social e progressista e não o Partido em si. O Dr. Samakuva deverá reunir novos tipos de saber para gerir Fundação que não é partido então não deve perder tempo lançando farpas num Partido e o Partido por sua vez não deve e nunca constranger a Fundação JMS. A Fundação não deve se lhe desenhar linha editorial como Rádio Despertar senão não irá também a lado nenhum e vai acabar por ser pior que a FESA e a LWINI que sem os Fundos Públicos opacos, não tem pernas para andar. A FJMS precisa traçar seu caminho e o seu percurso deve se emancipar da ideologia político-partidária.

Finalmente, a UNITA ganha mais na união, na humildade, no diálogo, na sinergia. Sobretudo, reconciliar-se rapidamente com o povo angolano que tinha depositado muita esperança na UNITA/FPU em 2022 e fora amplamente decepcionado pelo desfecho. Senão enfrentarão dificuldade acima da hora, de convencer o novo eleitorado para o beneficio do vosso adversário que tudo está a fazer para abrir novas drenagens da futura fraude eleitoral, que é sua marca indelével, falando do MPLA.

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