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Crise Econômica e Social: UNITA denuncia prioridades do Governo

 O Grupo Parlamentar da UNITA em Angola lançou um comunicado contundente hoje, destacando cinco questões cruciais que continuam a impactar negativamente a vida dos cidadãos angolanos. No documento, os deputados reiteram sua preocupação com a pobreza extrema, o desemprego alarmante, a falta de transparência, as violações dos direitos humanos fundamentais e a crise institucional que envolve o Tribunal Supremo e o Tribunal Constitucional.

O comunicado detalha como o governo atual alocou grandes somas de dinheiro para projetos considerados de baixa prioridade em meio à realidade devastadora enfrentada pela maioria dos angolanos. Entre os exemplos citados estão a aprovação de 12 milhões de dólares para a atualização do sistema de ar-condicionado de um prédio governamental, contrastando com a alocação insuficiente para programas essenciais como segurança alimentar, combate às endemias e reconversão do setor informal.

O documento sublinha estatísticas preocupantes, como um desemprego que afeta mais de 32% da população, com uma execução financeira insignificante nos programas de fomento ao emprego. Além disso, destaca-se que quase 80% dos empregos estão no setor informal, enquanto os programas para formalização e reconversão desse setor recebem financiamento mínimo.

O comunicado também menciona relatórios recentes que indicam que metade da população angolana vive abaixo da linha de pobreza, com aproximadamente 10 milhões de pessoas enfrentando fome severa. Além disso, cerca de 10 milhões de crianças estão fora do sistema educacional formal, exacerbando ainda mais a crise social.

Os deputados da UNITA enfatizam que, enquanto o país enfrenta uma crise multifacetada, o governo central continua a demonstrar falta de compromisso com as necessidades básicas do povo angolano. Eles convocam a população a exigir medidas urgentes e eficazes para resolver essas questões, criticando duramente a gestão atual como inadequada e desconectada das realidades da maioria dos angolanos.

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