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BCS apresenta maior lucro de sempre

 As demonstrações financeiras do banco presidido por Rafael Arcanjo Kapose indicam que a entidade financeira escreveu o maior lucro da sua história em períodos homólogos. Um encaixe de US$ 9 milhões líquido e com aumento da solidez do banco (fundos próprios) em 10%, a calculadora indicou US$ 63 milhões. Números que colocam o Banco de Crédito do Sul na disputa da terceira posição de banco mais lucrativo da pequena banca nacional

No ano passado, entre Abril e Junho, os donos do Banco de Crédito do Sul (BCS) testemunharam o encaixe de 3 mil milhões de kwanzas, qualquer coisa como 3,7 milhões de dólares americanos, em lucro líquido. Este ano, em período homólogo, os resultados apontam para um aumento de 162%, fixando-se em 8,4 mil milhões de kwanzas, equivalente a US$ 9 milhões, ao câmbio do último dia de Junho do Banco Nacional de Angola (BNA).

Este saldo financeiro, numa comparação homóloga, representa um bónus de 5,2 mil milhões de kwanzas (US$ 6,1 milhões). Se quisermos ir mais a fundo, na comparação com os resultados alcançados em períodos homólogos desde a fundação do BCS, em 2015, cujo início das operações no mercado da banca foi dado em 2016, o valor registado no segundo trimestre deste ano representa o maior lucro de sempre.

De acordo com as demonstrações financeiras, o banco reportou um activo avaliado em 331 mil milhões de kwanzas (US$ 387 milhões), uma alta de 66% face aos 199 mil milhões (US$ 241 milhões) do mesmo período em 2023. Os indicadores apontam que este crescimento foi impulsionado pelos investimentos em títulos e valores mobiliários e crédito concedidos a clientes.

A rubrica “investimentos em títulos e valores mobiliários” representou um peso de 32% no activo do banco, fixando-se em 105,2 mil milhões de kwanzas (US$ 123 milhões), uma alta de 68% quando comparado com os 62 mil milhões de kwanzas (US$ 75 milhões) em 2023.

O espelho do balancete revela, ainda, que o BCS concedeu mais crédito em relação ao segundo trimestre do ano transacto, ao desembolsar 87 mil milhões de kwanzas (US$ 102,6 milhões). Isso significa que, se, em 2023, o crédito concedido foi de 58 mil milhões de kwanzas (US$ 71 milhões), no segundo trimestre deste ano houve um aumento na carteira de crédito de 28 mil milhões de kwanzas (US$ 32 milhões).

Os fundos próprios do banco, que configuram a reserva necessária para a solidez do negócio, cresceu 10% com a calculadora a indicar 54 milhões de kwanzas (US$ 63 milhões), contra 49 mil milhões de kwanzas (US$ 59 milhões) numa análise homóloga.

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