Um grupo de mais de dez dirigentes da Frente Patriótica Unida (FPU), encabeçado pelo Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior foi impedido pela Unidade da Guarda Presidencial de entregar uma comunicação da oposição ao Tribunal Supremo, a qual havia sido divulgada na quarta-feira, 10, em Luanda.
Com a intenção de partilhar com várias autoridades angolanas a visão sobre
o que chamam de país real, o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, Abel
Epalanga Chivukuvuku, coordenador do PRA-JÁ Servir Angola, Filomeno Vieira
Lopes, presidente do Bloco Democrático e Francisco Viana deputado independente,
dirigiram-se na manhã desta quinta-feira, , à presidência da República, à CEAST
e ao Tribunal Supremo, onde, no entanto, foram impedidos pela Unidade da Guarda
Presidencial de entregar uma comunicação da oposição ao Tribunal Supremo.
O documento da FPU, apresentado na quarta-feira, em conferência de
imprensa, retrata a degradação do país, sublinhando que a crise que se vive em
Angola tornou o quotidiano da maioria dos angolanos “um autêntico calvário”,
tendo os responsáveis do bloco anunciado que iriam remetê-lo hoje às
instituições estatais.
O document foi contudo entregue ao Protocolo da Presidência da República de
Angola de mnodo bizarre sgundo disse Costa Júnior..
“Entregamos ao Protocolo da Presidência, por via de uma janela de grades na
presidência, o que não é correto”, disse
Segundo Costa Júnior, a oposição está sem uma linha de comunicação aberta.
“Nós não temos condição de diálogo com as instituições, porque quando
pensávamos entregar o documento ao Tribunal Supremo, vimos o regimento
presidencial, a vedar todas as ruas, a volta, em atitude absolutamente
reprovável, desnecessária, excessiva, nervosa, e portanto, foi um bom espelho”,
disse.
“Isto diz claramente que temos um sério problema na figura do Presidente da
República, incapaz de ter um país em liberdade, em livre circulação e em
capacidade de diálogo institucional”, acrescentou o líder da UNITA para quem
tudo “foi uma atitude absolutamente reprovável”.
“Isto não se admite, quando nós estamos numa postura absolutamente cívica,
de entrega simples de uma carta, a presidência assustou-se, a guarda
presidencial está violenta e portanto não há liberdade, não há diálogo. Este é
o país que temos e portanto nós estamos aqui claramente também a demonstrar
quais são os problemas”, afirmou.
A VOA contactou a Unidade da Guarda Presidencial através do General
Sequeira João Lourenço, chefe adjunto da casa militar da Presidência da
República, que sem gravar entrevista não confirmou nem desmentiu o sucedido.
Contactamos Igualmente Director Adjunto de Comunicação Institucional e
Imprensa da Polícia Nacional, Subcomissário - Mateus de Lemos Rodrigues que
prometeu se pronunciar a qualquer momento, mas até ao final desta reportagem
não prestou qualquer informação.
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