O director nacional do Trabalho, António Estote, revelou a criação de dois novos instrumentos, o Fundo Nacional de Emprego de Angola (FUNEA) e o Observatório Nacional para o Emprego, ambos visando a integração de recém-formados e desempregados no tecido laboral.
Apesar da iniciativa promissora, a população expressa dúvidas. Com um nível de informalidade que afecta cerca de nove milhões de jovens e apenas dois milhões em empregos formais, a questão que se impõe é: Será que os fundos chegarão a quem mais precisa?
O Relatório Anual de Emprego 2023 aponta para uma discrepância de 80% entre a procura e a oferta de trabalho, concentrando-se maioritariamente em Luanda. Este desequilíbrio reflecte-se numa juventude qualificada, com 69% dos candidatos a emprego detentores de licenciatura, mas ainda assim à margem do mercado de trabalho.
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