Duas mulheres, uma vendedora de 45 anos e uma motorista de aplicativo de 25 anos, foram presas no Recife tentando embarcar para Angola, com 18,52 quilos de cocaína.
As prisões em flagrante aconteceram no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre na sexta-feira (7), mas foram divulgadas pela policia brasileira apenas neste domingo (9).
Cocaína para Angola: Motorista de aplicativo e vendedora São Presas no aeroporto do Recife com 18,5 quilos.
Por volta das 22h, elas foram presas durante os trabalhos de fiscalização de rotina para reprimir o tráfico internacional e nacional de entorpecentes, entre outros tipos de crimes praticados no aeroporto. Através do aparelho de raios x, policiais federais encontraram a cocaína escondida em um fundo falso das malas das duas passageiras.
As mulheres, que não tiveram os nomes divulgados pela PF, não possuem antecedentes criminais e estavam tentando levar a droga para Luanda, capital da Angola.
Sobre elas, a PF informou que a mais jovem nasceu em São Paulo e a outra mulher é natural de Belém, onde também residia.
Em nota sobre esse caso, a Polícia Federal também informou que: as duas mulheres, as malas foram abertas e o pó branco retirado da bagagem passou pelo narcoteste, que deu resultou positivo para cocaína.
Esta foi a maior apreensão desse tipo de droga no aeroporto do Recife feita neste ano de 2024 pela PF. Além da cocaína, também foram apreendidos dois celulares, 1.700 dólares e 5.000 kwanzas.
Do aeroporto, as mulheres presas foram levadas à sede da Polícia Federal, no Bairro do Recife, no Centro da cidade, onde foram autuadas por tráfico internacional de drogas e associação criminosa. No interrogatório, disseram que pegaram a cocaína em São Paulo e “resolveram fazer esse transporte da droga em virtude de estarem passando por problemas financeiros”;
Após passarem por audiência de custódia, elas tiveram as prisões em flagrante convertidas em prisões preventivas;
Elas foram levadas para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife, “ficando à disposição da Justiça Federal”;
Caso sejam condenadas, podem receber penas que variam de 5 a 20 anos de cadeia.
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