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Descontentamento dos efetivos das 16 unidade da polícia de guarda fronteiras do kwanza sul pela segunda vez

 O Comandante FRANCISCO ANTÓNIO MANUEL  acusado de corrupção, nepotismo  e má gestão pelos efetivos no Kwanza Sul  foi promovido à sub-comissário e nomeado no  Bengo .

Segundo as informações que  tivemos  acesso, os efetivos acusam o comandante daquela unidade de práticas de corrupção e nepotismo pelo facto do mesmo ter feito as propostas de nomeação, promoção em sua residência sem a presença dos membros do conselho da Unidade,  excepto o chefe de pessoal e quadro que é Agente de primeira classe apenas. 

 No decorrer do processo o comandante fez as propostas  e os efetivos foram obrigados a pagar um valor monetário na ordem de 100 a 200 mil kwanzas a fim de ascender a uma função e/ou  um curso privilegiados .


A fonte ainda destacou que , o comandante da mesma unidade  prometia prejudicar os efetivos antes de ser transferido, principalmente aqueles que não estavam a colaborar ou seja pagar o valor exigido como condição sine-quo-no para as promoções. O Comandante se sentia assegurado porque em algumas vezes mandava carrinhas com alimentação das tropas e peixes em grandes quantidades para alguns Oficiais comissário da POLICIA DE GUARDA FRONTEIRA.

 Existe efetivos naquela unidade que foram membros do conselho consultivo e chefiaram  algumas áreas por muitos anos,  entretanto logo que as áreas foram elevadas a secção o comandante da unidade em troca de valores colocou pessoas sem experiências e formações para chefiarem as secções , uma situação que beliscou as relações ao ponto  fazer-se promessas de morte entre os colegas .

 Na semana passada os efetivos aperceberam-se de um determinado número de pessoal que foi selecionado aos cursos de: COMANDANTE DE SUB-UNIDADE, OFICIAIS DE OPERAÇÕES, RECONHECIMENTO E PELOTÃO que teve  inicio no dia 07/05/2024 no centro de instrução do MONGUA, BENGO (Ambriz)

 Os efetivos procuram esclarecimento de quais foram os critérios de avaliação para as propostas de seleção  pra as nomeações, promoções  e  acesso aos cursos uma vez que  alguns efetivos não constam na efetividade da unidade, entretanto foram selecionados  ao curso como efetivos da mesma e existem também muitos efetivos que não sabem ler e  nem escrever, mas estão a frequentar os cursos no Centro em que o comandante foi transferido.

 Ainda na sequência a fonte  afirmou que os efectivos estão cansados  dos  comandantes corruptos e   não querem a presença da *INSPENÇÃO PROVINCIAL DO CUANZA-SUL* porque ao invés  de investigar  as denúncias e resolver os problemas,  procura acusar pelo menos um ou dois efetivos pelas denúncias, punem os azarados e  no final  diz que é pra dar exemplo ou desincentivar quem ouse fazê-las. , 

 Nota que , o facto  aconteceu na primeira  denúncia feita em 2022 no processo das primeiras nomeações que também existiram os mesmos esquemas de corrupção e nepotismo podendo prejudicar uns e beneficiar os que haviam pago os valores exigidos pelos chefes .

 A inspeção provincial sabe que os efetivos daquela unidade construíram a *unidade de bate- chapa* tirando os valores de seus  próprios bolsos.

 A inspeção Provincial sabe que o chefe de transporte está há mais de 2 anos que não recebe as fichas de combustível porque é o Comandante quem as recebia e durante este tempo já foram desviados mais de 6/7 mil litros, no entanto  muitos meios  ficaram parados e estão em estado de degradação por falta de combustível pra colocar em funcionamento.

 AInspeção Provincial sabe que o Comandante da unidade desviava alimentação com o chefe logístico, e logo que os efetivos descobriram as suas falcatruas o mesmo  sacrificou o Logístico dizendo com petulância em parada o seguinte: 

 Comopaira entre vós que eu também estou envolvido nos esquemas do logístico,  então vou afunda-lo e o mesmo foi retirado como chefe de secção.

 Ainspeção Provincial sabe que os efetivos são nomeados há mais de 2 anos nas classes de Oficial, especialista, Subchefe  e especialista , no entanto nunca viram os benefícios destas nomeações.   Ora,recentemente , voltaram a ser propostos para uma segunda nomeação e o COMANDO PROVINCIAL NÃO DÁ SE QUER UMA  EXPLICAÇÃO SOBRE AS RAZÕES DOS EFETIVOS  NÃO AUFERIREM OS SALÁRIOS DE ACORDO AS FUNÇÕES E AS PATENTES DAS NOMEAÇÕES ANTERIORES.

 A inspeção Provincial sabe que os efetivos consomem  água imprópria(com sapos) e  estão há mais de 3 meses sem água  mesmo estando aquartelados.

 Para se ter água com alguma qualidade para o consumo quotidiano, cada efetivo leva a sua  própria água ou  devem contribuir para o pagamento de uma cisterna de abastecimento privado.

 A inspeção Provincial sabe que os efetivos não tem *caserna*  porque a que eles haviam construído já está destruída.

 A fonte continuando fez  ainda saber  que a inspeção Provincial  também tem o conhecimento de que  os efetivos tem apenas 3 metades de colchões e  não há nenhuma cama para passar  a noite numa  unidade onde  os mesmos estão aquartelados, porquanto passam as noites ao relento e em condições desumanas.

 Para concluir a fonte   no tom  de desabafo informou a *NSISA REFLEXÕES* que o COMANDO GERAL DA POLICIA NACIONAL quando apercebeu-se  dos esquemas de corrupção, nepotismo  e de má gestão  do comandante ao invés de puni-lo disciplinarmente, sem  antes ser  exonerado  da função anterior  foi  promovido a sub-comissário e nomeado para exercer o cargo de COMANDANTE DO CENTRO DE INSTRUÇÃO MÁRTIRES DO MONGUA na província do Bengo (Ambriz)

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