Augusto Manuel Sumbula antigo combatente da Frente Nacional de Libertação de Angola é nesta altura um dos pré-candidatos a direcção da Associação dos Antigos Combatentes da FNLA, cujas eleições acontecem nos próximos tempos. Conheça o perfil do então vice-presidente da associação. No seu programa eleitoral consta em continuar a enquadrar livremente todos os Antigos Combatentes do ELNA/FNLA, no seio da AAC/FNLA; defender sempre os seus direitos sociais, junto do Governo (Executivo) com o apoio da Federação dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria de Angola - FACVPA e o do Ministério da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria–MDNACVP e estimular a criação de Cooperativas Familiares e Colectivas e apoiar a iniciativa privada dos associados e das suas famílias.
Filho de Manuel Sumbula Capita e de Maria Nzombo Canga. Nasceu ao 04 de Agosto de 1960, na Aldeia do Tari/Muxaluando, Município de Nambuangongo, Província do Bengo; solteiro e pai de nove (9) filhos. Foi contribuinte da UPA através dos seus Pais, que pagaram quotas financeiras em 1960, de 2$50 a favor da Luta Armada de Libertação Nacional do jugo colonial Português, acompanhando os pais na acção do 15 de Março de 1961 e na récua em Agosto do mesmo ano para as matas a posterior, fazendo resistência contra o poder de Salazar.
Depois de ter permanecido nos Maquís do Zanga/Posse, durante os primeiros anos da luta Armada de Libertação Nacional contra a ocupação colonial portuguesa, em Dezembro de 1968 encontrava-se na Sanzala da Paz do Gombe/Nambuangongo, Província do Bengo, em companhia da Mãe, após terem sido capturados pelas tropas portuguesas, na sequência de uma batida dirigida à zona de Mbanza-S. Paulo, sob o controlo dos guerrilheiros do ELNA/FNLA.
Em Nambuangongo, permaneceu com a mãe até 02 de Janeiro de
1976, altura em que as forças mistas FAPLA-CUBANAS, ocuparam depois de renhidos
combates com as forças do ELNA, participando na qualidade de B.J.R. na altura,
em companhia destes e, na sua retirada para as áreas de resistências da FNLA ou
zonas Libertadas, tendo-se cruzado em 6 de Janeiro do mesmo ano com o destímido
Comandante Lima Sebastião “Assassino”, que o enquadrou automaticamente no
contingente de tropas sob sua guarda.
Foi nos maquis da área do Zala onde se instalou o Comando provisório do Comandante Lima, estando junto com os Professores; João Barros, João Adão Júnior, Moniz Manuel Sumbula, Paulino José de Andrade Pinto, Pazito Damião, Mavo Cessa Marimba, entre outros colegas, natos e residentes no Gombe/Nambuangongo, ora desalojados. Em princípios de Fevereiro de 1976, o contexto de acção evoluiu, permitindo atingir a área do Rio Lulumba/Caípemba, onde se concentrava a maior população de Nambuangongo, sob o Comando de António Panzo da Glória, Augusto Landa Pascoal, Pascoal Mapanji de Andrade, José Francisco Gomes “Jingongo”, João Baptista Damião de Carvalho “João dia Nganga”, Sebastião Fernandes da Silva “Kiambaxi”, entre outros bravos do ELNA, que permaneceu numa conjuntura de acentuado terror, tendo aí partilhado a mesma carreira com os Directores e Professores acima mencionados, com algumas figuras políticas de Nambuangongo e não só, com o destaque para o Comissário Político Manuel António da Costa, António Gonçálves Menino, João Pedro Vida, bem como os demais quadros.
De 1992 a 2004, acompanhou intensamente o rolar das actividades políticas, permanentemente ligado com o Comandante Pascoal Mapanji de Andrade, António Maria de Sousa Paím Júnior, Manuel Bernardo Pedro e outros, no Departamento dos Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra. Em 2004, realizado o Congresso de Reconciliação da FNLA, ascendeu a Membro do Comité Central e convidado a trabalhar na Secretária Para os Antigos Combatentes da FNLA, com o Comandante António Nkau, ladeado de Garcia Filipe Gonçalves, Álvaro Garcia Manzanza Ranca, Donkele José, Tola Simão, Miguel António Caleia e outros, tornando o serviço acumulativo a partir de Outubro de 2006 com a morte por acidente do Comandante Paulo Kunsevi, Secretário Executivo da AAC/FNLA.
António Nkau ocupa a parte interino da AAC/FNLA, leva consigo
todo o efectivo da Secretaria dos Antigos Combatentes da FNLA, onde Augusto
Manuel Sumbula, exerceu a função de Secretário Administrativo Adjunto até 2013,
com a realização da IIª Assembleia Geral Electiva.
Realizada a IIª Assembleia Geral Electiva de 2013 e com a
eleição de novos Órgãos Sociais, Lino Massaqui Ucaca foi eleito Presidente,
tendo nomeado Augusto Manuel Sumbula ao cargo de Secretário-Geral, função
exercida até 2018.Terminado o Iº Mandato de Lino Massaqui Ucaca em Agosto de
2018, foi reconduzido na IIIª Assembleia Geral Electiva 2018 - 2023, tendo
Augusto Manuel Sumbula, ascendido ao cargo de Vice-Presidente da AAC/FNLA até a
Convocatória da IVª Assembleia Geral Electiva, marcada para os dias 17 e 16 de
Maio de 2024.
De 1969 a 1974 – a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Classes, no Posto Escolar
nº 69, na Sanzala da Paz da Comuna do Gombe/Nambuangongo/Luanda na altura. De
1976 a 1979 – Interrompida as aulas direitas, foi recebendo explicações
prestando serviços acumulativos na Educação. De 2005 a 2006, Formação: - Cursos
de Informática, Administração, Relações Pública e Markenting.
Desde 2004 a 2023, Trabalha permanente nos Dossiers dos Antigos Combatentes da FNLA, nas suas variadíssimas etapas, desde a Interinagem do Comandante António Nkau e os dez anos do Mandato do Irmão Presidente Lino Massaqui Ucaca. Hoje, aqui e agora, decidi candidatar-me ao cargo de Presidente do Conselho Directivo da AAC/FNLA, porque sinto que é o momento oportuno para continuar a ajudar a AAC/FNLA, minha Associação do coração, e dar sequência as conquistas adquiridas durante o mandado que ora cessa.
No seu programa de acção, Augusto Sumbula pretende Continuar a enquadrar livremente todos os Antigos Combatentes do ELNA/FNLA, no seio da AAC/FNLA.
Defender sempre os seus direitos sociais, junto do Governo
(Executivo) com o apoio da Federação dos Antigos Combatentes e Veteranos da
Pátria de Angola - FACVPA e o do Ministério da Defesa Nacional, Antigos
Combatentes e Veteranos da Pátria – MDNACVP.
Restaurar o perfíl da AAC/FNLA, em todo o Território Nacional e além-fronteiras.
Ativar audiências com algumas Embaixadas e explorar as áreas sociais dessas.
Lutar sempre que a AAC/FNLA, tenha mais ainda consideração em proficuidade pública.
Prestar ainda maior atenção às Viúvas e Órfãos dos Antigos Combatentes Membros da Associação.Estimular a criação de Cooperativas Familiares e colectivas; Apoiar a iniciativa privada dos associados e das suas famílias.
E a médio prazo constam como: Agropecuária, Microempresa, piscultura e pesca, promover Seminários de capacitação para o efeito, Criar pequenos Centros de Saúde, efectuar visitas de Trabalhos em locais apropriados, Promover o respeito pelos direitos humanos e a cultura de Paz e de não violência, Colaborar com todas as Associações congéneres e Igrejas, Criar Centros de Formação Técnico-Profissional.
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