O tão badalado caso na igreja universal que põe de um lado Valente Bizerra, da ala angolana e do outro, Alberto Segunda, orientado pelo brasileiro Edir Macedo, a maka está longe do seu fim. Bizerra enviou mensagem de esperança aos seus fiéis a permanecerem firmes e coesos.
A redacção
No documento chegada à mesa de redacção, enviada aos membros, obreiros, missionárias, pastores, bispos e sociedade angolana, relembrou as razões que levaram a levantar a bandeira da Reforma na Igreja Universal do Reino de Deus. " Foi, antes de tudo, para pôr fim a um sistema religioso que devolveram a dignidade da pessoa humana aos pastores e suas respectivas famílias e alcançar a Liberdade e Justiça", lê se no documento.
Valente Bezerra entende que esses ideais ainda pulsam ardente e fervorosamente dentro de cada um dos membros , pois sabia que não seria fácil, visto que “o opressor”, neste caso, o Edir Macedo é detentor de um império mundial, e para atingir os seus objectivos, e perpetuar o seu “jugo”, ele é capaz de tudo;. "Ele é capaz de comprar consciências dos que se vendem, dos que não têm honra. No entanto, o seu poder financeiro se verga diante de homens e mulheres como nós, que têm honra".
Na nota diz ainda que "Pela nossa honra, vamos continuar a lutar com bravura e determinação, a mesma bravura que colocou de sentido aqueles que acreditavam serem invencíveis; a mesma bravura que devolveu a esperança a pastores e esposas da IURD de todo mundo".
O presbítero geral fez igualmente um breve resumo sobre os caminhos percorridos, para alcançar a reconciliação no seio da Igreja. "Em 2022, na sede do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos, realizou-se a primeira reunião formal entre as partes, infelizmente a parte que representa a ala brasileira, decidiu firmemente não se reconciliar, conforme registado em acta assinada pelas partes. Em 2023, o Reverendo Luís Nguimbi, Presidente do Fórum Cristão Angolano, mediou cinco reuniões para ajudar as partes a encontrar o caminho para a reconciliação, mas infelizmente, pelas mesmas razões, a ala brasileira não concordou em se desligar do Bispo Edir Macedo", diz a mensagem.
Assegura que as violações contínuas ao Acordo de Conciliação, oportunamente denunciadas às autoridades promotoras do referido Acordo, e a não realização de uma assembleia geral que envolvesse as partes, fez com que os nossos fiéis, obreiros, e membros do Clero não reconhecessem o bispo Alberto Segunda como líder da Igreja. "Portanto, ele não tem legitimidade para representar, nem muito menos liderar a igreja. Somente, uma assembleia geral electiva onde as partes possam livremente eleger os novos membros dos órgãos sociais da Igreja poderá legitimá-los a conduzir e representar a instituição".
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