Foi no dia 15 de Março de 1961, que há 63 anos, os angolanos sob bandeira da Uinião das
Populações de Angola (UPA), iniciaram a luta para libertar Angola. Com a senha "A filha do Senhor Nogueira casa hoje",
os nacionalistas angolanos atacam postos de administração e fazendas,
propriedade de portugueses.
Ngola Kabango refere que o "15 de Março de 1961 não foi
nenhuma expansão mas sim, o verdadeiro início do fim do império colonial português
em África"
"15 de Março de 1961 foi há 63 anos. Às 8h da manhã, mal
tocou o sino para o início do trabalho forçado, em Kitexi, Kwanza Norte, um
grupo de nacionalistas atacou e matou muitas pessoas brancas, na maioria
roceiros de café e comerciantes. A luta depois expandiu-se para o Uige, Zaire e
chegou às portas de Luanda. “Tive o privilégio de testemunhar aqueles dias. foi
resumido de 40 mil para 15 mil caracteres por questões de espaço físico, mas
posso fornecê-lo na íntegra. NA FOTO: Holden Roberto com os primeiros
instrutores militares chineses do ELNA. A China apoiava a UPA-FNLA e depois
também a UNITA contra o MPLA".
O INÍCIO DA LUTA DE LIBERAÇÃO NACIONAL
O dia 15.03.61 marcou de facto início de uma nova era na
história de Angola. Foi quebrado o status quo ante e Angola entrou para a era
da luta armada contra o colonialismo. A luta armada desenvolveu-se até que se tornou num factor que
ajudou a agudizar as contradições internas do regime colonial, concorrendo de
forma determinante para os acontecimentos de 25 de Abril de 1974.
A ascensão do Kongo belga em 1960 foi sem dúvidas um factor
motivador para os nacionalistas angolanos, que passavam a ter uma rectaguarda
segura para apoiar o esforço da guerra
anti colonial. O rigor dos factos históricos e a nossa honestidade
intelectual não nos deviam permitir ignorar o processo desencadeado no dia 15
de Março de 1961 na Fazenda Primavera, tendo-se em seguida alastrado pelo Norte
de Angola.
Esta acção foi protagonizada pela UPA, o mais velho Álvaro
Holden Roberto. Portanto e em rigor, esta data nada tem a ver com a Extensão
da Luta Armada.
A verdade pode tardar mas chega sempre. Aliás, foi há uns 5
anos que soubemos que partido que jurava de pés juntos que teve desde a sua
fundação 3 presidente, afinal foi tudo um equívoco porque de facto estava em
vigência o Quinto presidente.
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