O ciclo olímpico para a renovação de mandatos nas federações e outras associações desportivas terminam este ano. As eleições na Federação Angola de Futebol vai ter o maior impacto, tendo como os principais protagonistas Norberto de Castro e Artur de Almeida e Silva, actual inquilino do Nova Vida.
Francisco Mapanzu
Cerca de 20 federações desportivas, devem este ano realizar
eleições para a renovação de mandatos. De acordo com a legislação desportiva
angolana, diz que as renovações de mandatos devem acontecer de quatro em
quatro, que coincide com o ciclo olímpico.
Norberto de Castro, magoado e traído, há muito que vem
fazendo a sua campanha para afastar o actual inquilino da FAF no Nova Vida,
Artur de Almeida e Silva. O homem do bairro Kapalanga, dispõe de um
considerável apoio de clubes e das associações provinciais de futebol.
Apesar de o tribunal provincial de Luanda dar-lhe razão em
repetir as últimas eleições, que deu victória ao Artur Almeida, mas Norberto de
Castro preferiu não avançar e aguardando com paciência de chinês o fim de
mandato do actual elenco federativo que é apelidado a pior de sempre, devido a
várias gafes e punições polémicas.
O actual presidente rei Artur, em final de mandato vai usar
como trufo nas próximas eleições para a sua reeleição, a boa campanha que os
Palancas Negras realizaram no Campeonato Africano das Nações que decorre na
Costa do Marfim. E segundo fontes segura, Artur de Almeida tem corrompido os
presidentes das associações provinciais da modalidade com dinheiro e meios
informáticos para a sua reeleição.
Pese ainda um crime de desvios de fundos que a operadora
móvel Unitel atribuiu à federação, mas o empresário Artur de Almeida terá
retirado estes valores na conta domiciliada no BCI para proveito próprio de
forma a reorganizar as suas empresas. “Artur
de Almeida é o mau líder. Ele está apenas preocupado com milhões enviados pela CAF
e FAF e transformou a federação como sua empresa”, conta a nossa sob
anonimato.
Na federação de andebol, Maninho pode ser reconduzido pelo
brilhante trabalho que está desenvolver com as associações, clubes e núcleos.
Aliás, o mesmo encontrou a casa bem estruturada e organizada pelo antigo
presidente Pedro Godinho.
Já no boxe, o antigo pugilista Simão Muanda, está bem
encaminhado e pode continuar a comandar os destinos dos homens dos punhos e
sacos de pancadas. Apesar do seu antecessor Carlos Luís não concordar que
Muanda esteja à frente da FABOXE, o mesmo deixou de ter aceitação nos
associados e vai fazendo certa confusão à distância, de forma a distrair a boa
gestão de Simão Muanda, que tem sabido levar os destinos desta modalidade cem
por ceno olímpica. E a recondução é um facto.
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