Permitam-me, antes de mais, agradecer o Governo da ProvÃncia do Bié, na pessoa de Sua Excelência Pereira Alfredo, pelo caloroso acolhimento que proporcionou a mim e à Delegação que me acompanha, desde a nossa chegada à esta bela Cidade do Cuito.
É com bastante satisfação, que presidimos à Cerimónia de Abertura da Décima Nona Reunião do Conselho Consultivo Alargado do Serviço de Migração e Estrangeiros, sob o lema: "SME - Apostando no Capital Humano e na Modernização para Melhor Servir".
Actualmente, o mundo tem se mostrado como uma verdadeira aldeia
global, com fluxos migratórios regionais e internacionais, cada vez mais
crescentes, que põem à prova a capacidade dos Estados de responder a desafios
sempre mais complexos e recorrentes, independentemente do tipo de fronteira.
Por essa razão, o Executivo angolano, liderado por Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República, aprovou estratégias de actuação no âmbito da polÃtica migratória, que visam dar resposta adequada à s exigências da realidade intrÃnseca do nosso paÃs, e não só, tendo em atenção os objectivos que se pretendem atingir no domÃnio polÃtico, socioeconómico e em termos de segurança e integridade nacional.
Não restam dúvidas de que é muito mais fácil entrar na República de Angola, hoje, do que há dez anos.
A transposição das nossas fronteiras está mais facilitada
para os cidadãos de alguns paÃses, graças aos acordos bilaterais assinados e Ã
nova polÃtica de isenção de vistos adoptada pelo Executivo angolano, que está a
produzir visivelmente bons frutos. E nesta direcção que pretendemos continuar a
caminhar para o bem do nosso paÃs.
Agora, mais do que nunca, os interesses estratégicos de Angola passam pela tomada de medidas migratórias assertivas, que promovam e incentivem o investimento estrangeiro, o turismo em todas suas vertentes, a diversificação da economia, bem como a facilitação da movimentação de pessoas e bens, a nÃvel dos paÃses limÃtrofes, da região e de outros continentes, no âmbito da legislação interna e internacional.
Serviço de Migração e
Estrangeiros tem a responsabilidade de garantir a materialização da polÃtica
definida pelo Executivo nesse sentido, passando pela melhoria do atendimento ao
público nacional e estrangeiro, através da agilização e modernização dos
processos, bem como da criação de melhores condições de acomodação dos
cidadãos.
Os especialistas de migração devem dominar, cada vez mais e melhor, as ferramentas de trabalho colocadas à sua disposição e exercer uma acção fiscalizadora profissional e exemplar, a fim de garantirem o controlo rigoroso e efectivo das nossas fronteiras e combater a imigração ilegal, a fraude documental e outros crimes transnacionais conexos, em colaboração com a PolÃcia Nacional, o SIC e demais Orgãos de Defesa e reconhecemos que, para tornar possÃvel o alcance dos objectivos atrás referenciados, é necessário garantirmos a formação adequada e a capacitação permanente dos nossos efectivos, que são o capital de maior valor em todo este processo.
Devemos continuar a apostar na modernização tecnológica e na melhoria das infra-estruturas centrais e locais do SME, assim como na permanente atualização dos métodos de trabalho, para que tenhamos uma instituição de qualidade e Finalmente, orientamos que abordem com a transparência e profundidade necessárias, os assuntos agendados e outras matérias deles decorrentes, com vista à produção de conclusões satisfatórias que tragam melhorias palpáveis ao serviço prestado ao Estado, aos cidadãos e às empresas.
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