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Sem o direito o decimo terceiro: Trabalhadores da EFCU-EP sem salários há três meses

 Sem o direito o decimo terceiro, os trabalhadores da Empresa Fabril de Calçados e Uniformes (EFCU-EP), adstrita ao Ministério da Defesa, Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra, cujo objecto principal é a produção de calçados e uniformes das FAA, voltam a denunciar e manifestar esta terça-feira devido a falta de salario, subsídios, baixos salários, ameaças de expulsão, às injustiças, condições precárias de trabalho e arrogância do Conselho de Administração.

“Todos os salários processados estão pagos, de modo que, se existirem funcionários públicos que não têm salários pagos (até o momento), devem contactar os seus gabinetes de recursos humanos para perceber o que falhou. Porque todos os salários processados e que constavam do sistema de gestão financeira do Estado, até 19 de Dezembro, estavam integralmente pagos”, disse a ministra das Finanças, Vera Daves.

Infelizmente, não é o que aconteceu com os trabalhadores da EFCU-EP, foi mais um "bungle bang" da Ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, ter garantido que o Executivo processou e pagou a todos os funcionários públicos o salário referente ao mês de Dezembro, não é verdade!

Após dez dias do ano 2024 em consequência das faltas de salário dos meses de Novembro e Dezembro, sem o direito o decimo terceiro, os trabalhadores da Empresa Fabril de Calçados e Uniformes (EFCU-EP), adstrita ao Ministério da Defesa, Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra, cujo objecto principal é a produção de calçados e uniformes das FAA voltam a denunciar e manifestar esta terça-feira, 09 devido a falta de salario, subsídios, baixos salários, ameaças de expulsão, às injustiças, condições precárias de trabalho, os abusos constantes e a arrogância do Presidente do Conselho de Administração, Engenheiro Químico Textil, Artur Agusto Luís Tombia e os grupos.

Segundo os trabalhadores questionam a gestão da empresa Fabril de Calçados e Uniformes, por terem começado a registar o atraso de salário, após retomarem as suas actividades que tinham sido suspensas devido aos nove dias de paralisação em consequência dos desmaios do dia 2 de Outubro, presumivelmente, por intoxicação de produtos químicos, até hoje sem nenhum pronunciamento claro da empresa sobre as causas que levaram os funcionários a desmaiarem. Também o Ministério da Defesa (FAA) continua a manter-se calado. "Estamos a começar a ficar sem saber se somos uma empresa pública gerida pelo Executivo angolano, dizem-nos que o nosso salário vem do Ministério da Defesa, é Estatal, mas a gestão é danosa que penaliza os trabalhadores, ameaça os trabalhadores, desde logo pelos baixos salários, condições precárias de trabalho”.

Cada dia de trabalho somos submetidos em silêncio através das ameaças de expulsão, o salário de Outubro do ano passado recebemos quase nos dias 12 de Novembro, não basta ao retomamos as actividades, foi identificado na empresa uma substância química, pois voltamos a sentirmo-nos mal outra vez e é estranho até aqui não ouvir o pronunciamento do ministro da Defesa ou até mesmo do Comandante-Em-Chefe-das Forças Armadas Angolanas, João Loureço, sobre o que tem acontecido na empresa afecta ao Ministério da Defesa, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, que conta com aproximadamente 1.500 trabalhadores e tem uma capacidade de produção mês de 22 mil fardas, igual número de camisolas e 13.200 botas.

Os trabalhadores acusam ainda a empresa de não terem equipamentos de protecção para contrariar os produtos químicos utilizados, caso da tinta das botas, da poeira dos tecidos, que provocam doenças respiratórias e alérgicas aos trabalhadores que, afirmam, não têm subsídio de risco, nem valorização.

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