O presidente do partido dos irmãos, Nimi A Nsimbi, fez a abertura III congresso ordinário, sob lema “redinamizar a JFNLA em prol da juventude angolana no interior e na diaspora”, que teve inÃcio ontem e termina a 12 deste mês no complexo 15 de Março, Caop-B, municipio de Viana.
Por: Inácio Cândido
O presidente do partido da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), no seu discurso abertura, disse que a criação da FNLA, a JUPA e a JPDA foram importantes elos de atração de jovens para o processo de emancipação polÃtica de Angola, com uma forte inserção no seio da massa juvenil angolana, no interior e na diáspora.
O polÃtico salientou que veio testemunhar esse momento impar e bastante significativo da vida da JFNLA e do próprio Partido, pois, dizia o Presidente Holden Roberto que “se a linguagem do militante é geralmente compreendida por todos os cidadãos é, no entanto, a juventude que melhor e apreende o sentido e o alcance, porque isso corresponde ao seu temperamento e ao seu dinamismo”, fim de citação.“Este III Congresso que, hoje, tenho
o privilégio de proceder à sua abertura, é o primeiro que tem lugar num
contexto de paz e harmonia, após terem sido realizados os de 2009 e 2016,
marcados por dissensões e clivagens internas”, disse o lÃder dos irmãos.
Nimi A Nsimbi, conta que ao tomar posse como presidente da histórica
FNLA, inscreveu o seu mandato sob o signo da unidade real e efectiva do
glorioso partido. E o objectivo passa em congregar e harmonizar a grande famÃlia.
“Esse mérito deve ser atribuÃdo à essa
nova famÃlia cuja preocupação cimeira é a defesa da bandeira tricolor da FNLA e
dos ideais pelos quais se vem batendo desde 07 de Julho de 1954”, disse.
Ainda o polÃtico, acredita na democratização interna do partido e das suas Organizações de Massas, é também uma das premissas para a prossecução da unidade e estabilidade que almejamos, pois a paz e a harmonia só podem reinar lá onde a democracia está em construção ou consolidada.
Portanto, a luta pela unidade e democratização da FNLA tem como prioridade
sobre qualquer outra consideração. Por isso, pretende-se eliminar o ódio, mágoa
e ressentimentos e considera este acto, como primeiro passo para o
estabelecimento de um clima de confiança. “A
unidade é o processo pelo qual o Partido vai recuperar a sua imagem e
prestÃgio, recarregar as suas energias e adquirir estabilidade”, revela.
De acordo com a JFNLA tem uma longa e rica trajetória de luta. Ela surge no quadro da evolução histórica da JUPA e da JPDA, então braços juvenis da UPA e do PDA que, a 27 de Março de 1962, formaram a histórica FNLA.
O lÃder máximo dos irmãos, sublinha que a JFNLA é, em boa verdade, a Organização-Cimeira da juventude angolana. Ela é chamada, aqui e agora, a rebuscar os valores mobilizadores que a marcaram durante a luta pela conquista da independência nacional, para que possa prosseguir com a sua missão histórica e competir em igualdade de circunstâncias com as demais Organizações juvenis legalmente constituÃdas na República de Angola. “Os problemas dos jovens são basicamente os mesmos em todo o mundo, estimo que a direcção a ser eleita neste conclave, deva privilegiar o intercâmbio e a cooperação com as Organizações juvenis à escala universal, para a partilha de visões e experiências, sem perder de vista a sua própria identidade”.

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