Afinal quem é o líder ligitímo na IURD: Valente Bizerra Luís ou Alberto Miapia Segunda?

 Depois de Alberto Segunda auto-proclamar-se como representante legal da Igreja Universal do Reino de Deus, depois das eleições, sem a participação do bispo Valente Bizerra Luís da ala reformista. Uma pergunta que não se cala, a quem o Estado vai dar as chaves dos templos fechados.

Francisco Mapanzu

Apesar deste portal de notícias, tem sido criticados e batalhados até a exaustão pela ala brasileira da IURD, devido às informações que veiculamos,  certo é que a equipa liderada pelo bispo Alberto Segunda e António Ferraz, realizaram no terreno de Talatona, a comemoração que dá-lhes o direito em reorganizar a IURD-Angola, sem a presença dos pesos pesados da desta igreja, nos casos de Valente Bizerra Luís, Bartolomeu Dias e Felner Batalha, homens ligada a ala angolana, considerados com reformistas.

Cada um defende o seu pão. Valente Bizerra Luís considera-se o representante legal e tem sob o seu controlo mais 300 bispos cadastrados no INAR e 90 por cento dos templos, está em sua posse. Já o mais novo, Alberto Segunda que também é natural do Kwanza-Sul, mas é fiel aos ensinamentos do seu líder fundador, Edir Macedo, que defende com unhas e dentes.

Este se considera como o novo líder, após a realização das eleições em todos os núcleos sob o seu controlo pelo país. A sua entronização, aconteceu neste último domingo, 14, no terreno da igreja, em Talatona, com a presença de todos fiéis trajados a panos de samakaka, blusas brancas, convidados e a comunicação social.

A novela IURD está longe de chegar ao fim. Após este acto, a outra grande confusão vai ser nova certidão que o cartório deve passar.  De acordo a nossa fonte, segurou a este portal que o cartório de Luanda, reconhece apenas a liderança de angolana de Valente Bizerra Luís e considera que a ala brasileira liderada pelo bispo Segunda está perder o seu tempo.

A nossa assegura ainda, que a Assembleia-Geral que recebeu a candidatura de Alberto Segunda não possui legitimidade para tal, e o Alberto Segunda não aceitou o verdadeiro espirito de reconciliação. “Nós a reforma não estamos preocupados com este de domingo, porque não passa de mais uma diversão dos nossos irmãos”.