A Sonangol considera que as práticas de transparência adoptadas com o Programa de Regeneração, aplicado entre 2018 e 2021, entre outros aspectos, com a adesão a importantes associações e iniciativas globais e transparência, protegem a companhia contra práticas desonestas.
"A Sonangol é, hoje, uma empresa ligada a
associações que defendem a transparência e a ética empresariais”, declarou o
director de Comunicação da companhia, apontando, como parte dessas acções, o
decurso da implementação do Programa de Conformidade, que "visa promover
uma gestão alinhada às novas exigências da realidade nacional e internacional
numa economia globalizada, na qual a Sonangol vem-se implantando com a adopção
de melhores práticas”.
Para além da implementação dessas políticas,
acrescentou Dionísio Rocha Júnior, a Sonangol possui um canal de alertas
hotline gerido por uma entidade externa independente encarregue de recolher e
dar tratamento a situações de não conformidade ao seu Código de Conduta e Ética
e que sejam identificadas tanto por colaboradores, quanto por terceiros,
garantindo o anonimato, conforme as boas práticas mundiais.
O director de Comunicação reagia, dessa forma, a
questões colocadas pela nossa reportagem quanto a um processo noticiado pela
imprensa internacional, há uma semana, dando conta do decurso, nos tribunais
suíços, de uma causa contra a multinacional especializada no negócio de
matérias-primas Trafigura, envolvendo alegados subornos a um funcionário da
Sonangol, com os factos reportados ao período entre 2009 a 2011.
"Sendo esta uma questão que, de acordo com o que
se afirma, está em sede de justiça, deixemos que a Justiça resolva, porque nós,
Sonangol, estamos neste momento concentrados em levar a empresa a bom
porto”, o director de Comunicação da Petrolífera Estatal angolana,
numa declaração que pretende realçar a incoportação de elevado rigor e padrões
éticos na companhia, sobretudo com a aplicação do Programa de
Regeneração.
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