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Selecções Nacionais dão início aos treinos

Sem a presença de Diassonema Neide, dispensada a seu pedido para tratar de questões pessoais, as selecções nacionais seniores de judo dão início na quarta-feira, a partir das 10h00, no dojo do Centro de Estágio do Benfica, a preparação visando a disputa do Grand Prix a decorrer de 26 a 28 de Janeiro de 2024 na cidade de Odivelas, Portugal. O evento é qualificativo aos Jogos Olímpicos de Paris'2024 e Angola vai competir desfalcada da principal candidata.

Sem alternativas, as esperanças de qualificação estão depositadas, agora, nos atletas com pontuações no ranking da FIJ (Federação Internacional de Judo), mormente, Edmilson Pedro (-66kg), António Candeiro (-73kg), Adriano Tchissende (-90kg), Piter Silva (+100kg), Andreza António (-57kg), Jeovana Freire (-57kg), Maria Niangi (-70kg) e Joaquina Silva (+70kg).

Em declarações ao Jornal de Angola, o seleccionador nacional Hélder Camindo justificou as escolhas: "São atletas com garantias de obter a qualificação para o evento a acontecer na cidade da luz".

O treinador destacou a participação no evento: "É de grande importância na FIJ pelo elevado nível competitivo", mas os angolanos saberão ultrapassar as barreiras. Para o efeito, a preparação vai incidir ao Nage-Waze (golpe quando os judocas se posicionam em pé), segundo Camindo.

"Os nossos atletas vão encontrar dificuldades para derrubar os adversários de vários países por serem campeões mundiais e olímpicos. Contudo, a conquista de medalhas não constitui o objectivo, mas sim a vitória para a obtenção de pontos que os leve a Paris", sustentou.

Por isso, "o conjunto nacional vai começar com o aprimoramento de golpes no solo (Ne-Waza), a técnica em que os convocados apresentam maior dificuldade na execução, em comparação com Nage-Waza", de acordo com o seleccionador.

A eficiência na execução destas técnicas visa os confrontos com atletas asiáticos, mormente, Japão, Coreia do Sul e Coreia do Norte, por constituírem o maior grau de dificuldades. Camindo esclarece: "Ne-Waza é a mais usada por atletas de todas as selecções e os asiáticos possuem qualidades avançadas no judo, bem como europeus".

Face à elevada competência dos potenciais candidatos ao visto para a cidade da luz, o seleccionador mantém a esperança: "As experiências obtidas pelos nossos atletas nas competições continentais servem de combustível para encarar com responsabilidade os combates no tatami", revelou.

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