O segundo grupo de ciclistas junta-se hoje ao primeiro, que ontem escalou a província do Huambo, palco da disputa do prólogo de cinco quilómetros, visando a II edição da Volta a Angola “Pipino”, prova organizada pela Federação Angolana da modalidade (FACI).
Oito anos separam as duas edições da prova. A primeira esteve inserida nos festejos do 40º aniversário da Independência Nacional (11 de Novembro de 1975), enquanto a presente visa homenagear Alberto da Silva "Pepino”, com o total de 120 atletas inscritos.Durante nove dias, de 14 a 22 do corrente, os
ciclistas centralizam as atenções dos aficionados. A corrida de cariz
internacional custa mais de 300 milhões de kwanzas, com passagem no Huambo,
Benguela, Cuanza-Sul, Zaire, Bengo e Luanda.
Cerca de 403 pessoas, entre as quais membros da FACI,
atletas, responsáveis das equipas, motoristas, mecânicos, médicos,
fisioterapeutas, enfermeiros, polícias e bombeiros, estarão envolvidos na Volta
a Angola "Pepino”. Mil e 600 quilómetros, incluindo a parte a ser
percorrida de carro, completam a Volta.
Ontem, na cidade do planalto central, a Federação
apresentou a corrida de forma oficial, com presença dos familiares do
homenageado.
Depois do prólogo de cinco quilómetros, com início na
Santa Nganguela e chegada na Munda. Na segunda etapa, a 15 de Outubro, os
ciclistas pedalam 145 quilómetros, do Huambo a Benguela.
No dia seguinte, a contar para a terceira, está
reservada outra tirada de fundo, 170 quilómetros do Lobito ao Sumbe. A maior
distância da corrida é disputada no dia 17, 180 quilómetros serão percorridos
do Porto Amboim até ao Parque da Quiçama.
Após a esfrega, no dia seguinte, Comissão Organizadora
e equipas seguem de carro para a província do Zaire.
No dia 19, está programado o Contra-Relógio Individual
(CRI), 20 quilómetros completam a quinta etapa, partida e chegada na Base do
Kwanda, Soyo. A sexta etapa é disputada em linha, 145 quilómetros, do Soyo ao
Nzeto.
1 70 quilómetros são pedalados na sétima etapa, dia
21, do Nzeto a Caxito. No último dia, os ciclistas disputam o critério, 100
quilómetros, do Bengo a Luanda. No Largo 1º de Maio está reservado o circuito
fechado. No decorrer da Volta a Angola Pepino, a Comissão Organizadora prevê
entregar 150 medalhas, 18 troféus e 15 taças de reconhecimento às distintas
instituições. Os prémios monetários estão incluídos no pacote.
David Ricardo, Pedro Luabo, Osvaldo Manuel, Oligário
Correia e Alberto Luabo, são os directores técnicos da prova. Duas viaturas
Pick Up, três autocarros, cada com 40 lugares, 30 rádios e 15 rádios de carros
são os meios ao dispor da Federação.
Camisola amarela da II edição é
conhecido amanhã
O camisola amarela da segunda edição da Volta a Angola
Pepino em ciclismo, é conhecido amanhã, após o prólogo de cinco quilómetros,
com início em Santa Nganguela e termina na Munda, província do Huambo.
A camisola amarela é a mais cobiçada nas provas de
ciclismo e define o líder da competição por tempo, nas diferentes etapas. Com
uma progressão acima da média, os angolanos, Igor Silva, Bruno Araújo, Adilson
Zacarias, Mário Carvalho, Euclides Chingue e Daniel Paiva, podem "sonhar”
com a referida vestimenta.
Após o prólogo, vão ser igualmente definidos os
detentores das camisolas, verde, branca, das bolinhas, verde fluorescente e a
de Angola. O atleta com mais pontos vai envergar a camisola verde.
O ciclista com melhor desempenho na montanha, veste a
camisola de bolinhas. O melhor atleta da categoria sub-23 vai trajar a camisola
branca. A camisola verde fluorescente está reservada ao ciclista mais jovem da
competição, 17 e 18 anos.
O melhor angolano na corrida também vai ter uma
camisola à disposição, estampada com as cores da bandeira nacional.
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