A China autorizou 183 empresas brasileiras a exportar café para o seu mercado interno, avançou hoje a imprensa local, dias após os Estados Unidos imporem tarifas de 50% sobre o café proveniente do Brasil.
A medida, válida por cinco anos, foi divulgada poucos dias depois do anúncio da nova tarifa norte-americana, que entra em vigor na quarta-feira, e provocou alarme entre produtores e exportadores brasileiros, agora forçados a procurar mercados alternativos.
Segundo dados da indústria, citados pela Lusa, cerca de 85%
da produção brasileira de arábica em 2025 - a variedade mais exportada para os
EUA - já foi colhida. Este tipo de café desempenha um papel central no mercado
norte-americano, onde é frequentemente misturado com grãos mais suaves de
outros produtores latino-americanos para se adequar ao gosto local.
O Brasil é responsável por 44% da produção mundial de
arábica, o que faz do país um fornecedor difícil de substituir a curto prazo.
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