O comandante da Polícia Nacional, Francisco Ribas, irá efectuar, nas próximas horas, “mexidas” no seu pelouro, estando previsto o afastamento do director nacional da Logística, Comissário Frederico Gabriel Damião, assim como do adjunto deste, e a sua substituição por homens de sua confiança, com os quais ele trabalhou no Comando Provincial da corporação.
Francisco Ribas já fez chegar as suas polémicas propostas ao gabinete do Presidente da República que, como se sabe, é o único que detém a competência de nomear e exonerar os oficiais generais afectos à corporação.
Em meios policiais diz-se que as causas dos afastamentos não se ficaram a dever à falta de lealdade, competência ou experiência por parte dos quadros que serão afastados, mas devido a interesses supostamente particulares do novo comissário-geral que, segundo as mesmas fontes, pretende manter pessoas da sua inteira confiança numa área-chave por onde passa muito dinheiro e muitas sobrefacturações.
No entanto, está a causar alguma estranheza o facto de Francisco Ribas manter no cargo o “eterno” director Nacional de Finanças, o comissário Gomes Bonda, uma figura marcada por vários casos de corrupção.
Há longos anos nessas funções, Bonda é acusado de ser detentor, por pessoas
interpostas, diversas empresas que fornecem bens e serviços à Polícia Nacional,
incluindo viaturas.
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