As autoridades de saúde moçambicanas mantêm três casos confirmados de mpox, todos na província de Niassa, norte do país, mas elevaram para 11 o total de suspeitos, segundo o boletim da evolução da doença divulgado hoje.
De acordo com o boletim da Direção Nacional de Saúde Pública,
citado pela Lusa, com dados de 11 a 13 de julho, só nas últimas 24 horas foram
contabilizados mais sete casos suspeitos, mantendo-se ainda 13 em seguimento,
enquanto 14 estão em isolamento, mas sem registo de óbitos.
Desta forma, as autoridades de saúde não confirmam o dado
avançado no domingo pela governadora da província do Niassa, no norte do país,
da possibilidade de mais dois casos da doença.
"Nós já temos aqui cinco casos, estávamos em três, mas
está a subir e ainda há muita gente a ser testada com suspeitas de que tenha
essa doença (...) Temos que ter cuidado com esta doença porque é facilmente
transmissível", disse a governadora Elina Massengele, em declarações aos
jornalistas, à margem de um comício durante uma visita que efetua ao distrito
de Sanga.
Os primeiros e até agora três únicos casos de mpox foram
confirmados em 11 de julho pelas autoridades da saúde, que adiantaram, na
altura, que os pacientes estavam estáveis e em isolamento.
"Os pacientes encontram-se clinicamente estáveis e estão
em isolamento domiciliar, sob monitoria das autoridades sanitárias",
referiu o Ministério da Saúde.
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