A Associação dos Camionistas de Angola realizaram a primeira assembleia-geral extraordinária em que debateram vários assuntos, dentre as quais a realização de uma paralização nacional (greve) no dia 24 de Abril sobre os seus associados que estão presos injustamente com os seus veículos e mercadorias no município do Mbanza Congo, Zaire.
Por Gaspar Victor
O presidente da Associação dos Camionistas de Angola, Sabino Vieira da Silva mostra-se preocupados com alguns maus tratos que os seus associados, vem sofrendo por parte de alguns governantes provinciais.
Estas declarações surgem durante a realização da conferência de imprensa realizada na última sexta-feira, 11, no município de Cacuaco, em Luanda.
Reunidos em Assembleia-geral
extraordinária, os associados debateram a Falta de Combustível nos postos de
Abastecimento em algumas províncias do país, dentre outros temas.
Segundo o responsável, a associação pretende realizar uma paralisação nacional (greve) no dia 24 de Abril, sobre os seus associados que estão presos injustamente com os seus veículos e mercadorias no município do Mbanza Congo, Zaire.
“Não foram
soltos pelas autoridades, razão pela qual os homens da estrada tiveram a
obrigação de realizar a primeira assembleia para falar dos maus-tratos e as injustiças que estão a passar nos
últimos tempos”, disse Sabino Vieira da Silva.
De acordo com
o presidente os camionistas pretendem que o executivo revogue a lei número 5/24
de 3 de Abril que fala sobre contrabandos “A lei viola os direitos dos
profissionais e coloca em causa o artigo 38 da Constituição da República de Angola
que é a livre iniciativa económica”, tendo acrescentando que “os maus
pagamentos dos profissionais sendo que a associação prevê um salário mínimo de 500
mil kwanzas negociável e que no país e o camionista não tem um salário básico”.
Sabino da Silva entende que as autoridades angolanas estão a perseguir os camionistas, e esta iniciativa da associação é para chamar atenção ao executivo de acabar com os comportamentos indecorosos. “Associação está aberta a dialogar com as autoridades para levar o assunto a bom porto”, revela.
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