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Executivo vai rever Pensão dos Antigos Combatentes

 José de Lima Massano defendeu um remanejamento do OGE, no sentido de assegurar que os veteranos da pátria aufiram uma pensão equivalente ao salário mínimo nacional.

Ministro de Estado para a Coordenação Económica (à esquerda) interveio na discussão do OGE, está engajado no compromisso de ajustar a pensão de reforma dos antigos combatentes e veteranos da pátria, garantiu, ontem, em Luanda, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

Ao intervir na discussão do Relatório Parecer Conjunto da Proposta de Lei do Orçamento Geral do Estado (OGE), referente ao Exercício Económico de 2025, na Assembleia Nacional, o ministro de Estado disse que deve ser feito um remanejamento do OGE, retirando os recursos que estavam inicialmente alocados para outras finalidades, no sentido de assegurar que os antigos combatentes (hoje com uma pensão de 57 mil kwanzas ) aufiram, no mínimo, o equivalente ao salário mínimo nacional.

“Este é um compromisso que ficou aqui assumido e, neste caso, esperamos poder, por um lado, conferir à Federação dos Antigos Combatentes maior capacidade para a realização dos seus propósitos e, por outro, a cada um dos reformados, cada um dos cidadãos nessa condição, também, encontrarem maior conforto do ponto de vista da remuneração”, assegurou.

Em relação, ainda, à Federação dos Antigos Combatentes, José de Lima Massano lembrou que a mesma não possui estatuto de instituição de utilidade pública, sustentando haver por isso um conjunto de procedimentos de natureza legal que têm que ser respeitados.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica sublinhou, também, que ao longo das discussões no Parlamento “assumimos o compromisso de engajarmos o próprio Executivo na mobilização das capacidades legais para ajudarmos a Federação a cumprir com os requisitos” para se tornar numa instituição de utilidade pública.

“Vamos sentar-nos com a direcção da Federação dos Antigos Combatentes e, por conseguinte, com os juristas, para compreendermos, de facto, as lacunas existentes na concretização do processo”, esclareceu.

Este percurso, acrescentou José de Lima Massano, tem um impulso que deve partir da própria organização, reconhecendo que podem não estar presentes todos os meios necessários dentro da própria Federação para que o impulso seja dado, enfatizando que o compromisso assumido será de concertar- se com a instituição, assegurando que do lado do Executivo tudo será feito para poder ocorrer em 2025.

“Portanto, este é o nosso compromisso e que o assunto fique tratado”, augurou o ministro de Estado.

O governante referiu que existem regras para a admissão de associações à condição de entidades de utilidade pública, de modo a que possam beneficiar de assistência financeira procedente do OGE.

“O grande benefício, com este estatuto de instituição de utilidade pública, é que estas entidades passem, também, a contar com recursos do Orçamento Geral do Estado para desenvolver as suas actividades. Temos, felizmente, um bom número de associações, com os mais variados fins, mas nem sempre têm os recursos e os meios necessários para desenvolverem as suas iniciativas, por não serem associações de utilidade pública”, ressaltou.

Recomendações ao OGE

As comissões de trabalho especializadas, no âmbito da apreciação e discussão do Orçamento Geral do Estado para o exercício económico de 2025 e da proposta de lei que o aprova, apresentaram, ontem, as recomendações inscritas no Relatório Parecer Conjunto, que visam melhorar a distribuição das verbas inscritas e a qualidade da despesa.

Os deputados, de forma unânime, recomendaram para o sector Social que, por via de remanejamento, recorrendo à Unidade Orçamental do Ministério da Saúde, sejam reforçadas as verbas dos programas de reforço do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica c o m mil e quinhentos milhões d e kwanzas (1.500.000.000.00 Akz).

 

   

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