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Sindicato dos Jornalistas Angolanos desvincula-se da CG-SILA

A Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CG-SILA), anunciou a desvinculação do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), sem no entanto avançar os motivos da sua saída da plataforma sindical.

O facto foi revelado nesta quarta-feira, 29, em conferência de imprensa, pelo secretário-geral da CG-SILA, Francisco Jacinto, que em declarações aos órgãos de comunicação social, disse que, ouviu na imprensa sobre uma possível retirada ou suspensão da Central Geral dos Sindicatos, mas que até ao momento não recebeu qualquer comunicação oficial.

“Foi no fim do mandato do Teixeira Cândido que dizem que o Sindicato dos Jornalistas Angolanos se desvinculou da CG-SILA. Ouvimos pela imprensa na voz do novo secretário-geral, Pedro Miguel, o que é lamentável”, disse Francisco Jacinto.

A Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola espera por uma comunicação formal quanto à suposta retirada da organização, que segundo Francisco Jacinto, o SJA “é co-fundador da CG-SILA”.

Francisco Jacinto, embora não seja oficial, desconfia que o não pagamento de quotas por parte do Sindicato dos Jornalistas Angolanos à CG-SILA desde a sua criação, pode estar na base desta medida, devido à última deliberação da plataforma sindical, que determinou que todos os sindicatos que não pagam quotas não poderão participar no congresso electivo da Central previsto para o mês de Novembro deste ano, em Luanda.

A redacção do Club-K tudo fez para contactar o novo secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Pedro Miguel, eleito recentemente, mas nada resultou.

Nesta conferência de imprensa, Francisco Jacinto abordou igualmente sobre a abertura de candidaturas para a eleição de cargos de direcção da Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola.

Questionado pelo Club-K sobre se vai se recandidatar, o actual secretário-geral da CG-SILA deixou em aberto à vontade dos filiados, mas adiantou que tenciona concorrer à sua própria sucessão, o que de acordo com o Francisco Jacinto “será a última vez”.

O sindicalista manifestou-se ainda preocupado com a situação que envolve os trabalhadores da Empresa de Fabrico de Uniformes e Botas Militares, afecto ao Ministério da Defesa Nacional, que reivindicam atrasos salariais, melhores condições laborais, aumento dos ordenados, bem como descontos que sofrem da Segurança Social, mas que não se reveste a favor dos trabalhadores.

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