Cem milhões de kwanzas, é montante que o candidato pela lista-A às eleições da Federação Angolana de Futebol (FAF), promete dar ao vencedor do Girabola - Campeonato Nacional de Futebol da Primeira Divisão.
Norberto de Castro, dono da Escola de Futebol com o mesmo
nome, apresenta a promessa como a grande novidade das linhas de força da sua
campanha eleitoral. “Quer esbanjar cem milhões de kwanzas quando os filhos
necessitam de apoios”, desabafou um dos dirigentes.
Presume-se que Norberto de Castro, recorra aos seus
cofres para financiar o Escalão Maior do Futebol Nacional.
Colocada a questão nestes termos, alguns filiados da FAF,
com ligação umbilical ao dono do projecto Norberto de Castro, afirmam que “a
promessa não passa de uma encenação para vender banha de cobra, e desta forma
enganar os clubes e associações com direito a voto”, pois, segundo avançam,
“Norberto de Castro, quer mostrar uma imagem longe da realidade que vive”.
Uma fonte bem posicionada no Clube Norberto de Castro
ressalta que “o complexo localizado em Viana, atravessa inúmeros problemas de
gestão, falta de quase tudo, o que se vislumbra na relva a secar por escassez
de água”.
A fonte que adiantou que o candidato da lista-A à
presidência da Federação Angolana de Futebol, “é um homem sem sensibilidade
para com a família, dando como exemplo o facto de um dos filhos estar a
precisar de cuidados médicos, mas que não acontece por falta de dinheiro,
obrigando a mulher a recorrer a venda de um terreno para custear o tratamento
na vizinha República da Namíbia”.
Outro caso apontado está relacionado com outro filho, que
se encontra em Portugal a trabalhar nas obras, devido às dificuldades por que
passa nas terras de Camões.
O jovem que é apaixonado pelo futebol, começou carreira
nas camadas jovens do Progresso Associação do Sambizanga (PAS), e terá emigrado
para dar continuidade à carreira futebolística, que não veio a concretizar-se
por situações alheias à sua vontade.
Diante disso, os filiados ligados à árvore genealógica de
Norberto de Castro, questionam, “se dentro de casa e com a família não consegue
resolver o problema dos filhos, como pensa em esbanjar valores avultados?”.
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