A “reentré” política dos deputados à Assembleia Nacional está aprazada para os próximos dias. É marcada pelo discurso sobre o “Estado da Nação”. O País está expectante! João Lourenço vai ter a palavra. Vai desfiar o novelo dos seus feitos e - se for honrado! - também dos fracassos. O discurso sobre o Estado da Nação é um momento crucial de conexão entre os cidadãos-eleitores com o Executivo. É um momento de prestação de contas políticas. De perspectivar o futuro do País. É altura de se olhar para além do horizonte. De forma prospectiva!
O País espera clareza e compromisso, de facto, com a Nação. Augura-se por
uma mensagem inspiradora e unificadora. Seria avisado evitar trocas e
baldrocas. Confundir o Estado com o partido. Falar da vida interna do MPLA em
espaços e momentos republicanos. O que se faz no quarto de banho, não se faz na
cozinha. De jeito maneira! Não se pode continuar a fazer tudo à-toa! Não convém
prometer mais nada que não se possa fazer. Por falta de vontade política ou por
inaptidão.
Clareza nos planos e políticos do Executivo é o que se espera no discurso sobre
o Estado da Nação. Compromisso sério e patriótico com a Democracia e o Estado
de Direito é o que se demanda do TPE e PR. E não discurso que faça a Nação
bocejar de tédio. Muito menos o desastre de uma Nação em discurso. O País
precisa de alento!
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