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O MAIS FAMOSO PRISONEIRO DA LUTA DE LIBERTAÇÃO DE ANGOLA

O antigo presidente da Junta Governativa de Angola, António ROSA COUTINHO, "o Almirante Vermelho", foi prisoneiro de guerra da UPA/FNLA.

Em 1961, o Capitão de Fragata, Rosa Coutinho, dirigia uma missão hidrográfica no rio Zaire, composta de 5 militares da Marinha portuguesa (4 europeus e um africano) quando o navio que se encontrava "Carvalho Araújo" foi interceptado pela Marinha fluvial do Congo Belga ( hoje RDC). Na sua decida no porto de Boma, os guerrilheiros da UPA, reclamaram os presos. Oficialmente foram acusados de espionagem, mais a UPA reivindicou a acção, com efeito, o angolano que fazia parte dos presos, era da UPA, foi ele quem enganou a tripulação para se dirigirem no lugar onde foram presos.


Rosa Coutinho como prisoneiro, sofreu as mais ignominiosas sevícias e humilhações públicas "para sofrer como sofrem angolanos colonizados", primeiramente em casa de um ministro congolês, antes de ser transferido numa prisâo de alta segurança, em Leopoldville, onde Holden Roberto foi visitar-lhe.

Foi solto, meses depois, graças a uma intensa negociação entre os governos português e congolês.

Suspeita-se que o Almirante Vermelho, guardou rancores, quando foi nomeado presidente da Junta Governativa de Angola, que tinha objectivo de levar Angola ser independente, não foi imparcial, o que provocou uma longa e penosa guerra civil em Angola.

Na imagem, Rosa Coutinho, à esquerda, com Pinheiro de Azevedo, Costa Gómes, António Spínola, Jaime Silveiro Marques e Galvâo de Melo.

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