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Um governo desorganizado constitui uma nação desorganizada-JOSÉ JULIANO

 Ao tentar compreender as razões que levaram o MPLA a alterar a província de Luanda, percebi que o documento divulgado pelo governo parece precipitado e desorganizado. Aparenta-se um governo sem ideias claras, sem rumo para solucionar os problemas sociais, sem direção e frequentemente sem saber o que está fazendo. É um governo que não inspira esperança.

O que parece mais importante para este governo é o enriquecimento das elites e daqueles que garantem sua permanência no poder. Um governo que não pensa no povo é um governo assassino, que mata seu povo com fome e sede, e ainda o mata por causa dos recursos naturais. Por exemplo, muitas pessoas morreram no Cafunfo, Muitas pessoas estão desempregadas e o governo não faz nada.


A implementação da divisão político-administrativa de Luanda reflete o desinteresse do MPLA em se comprometer com o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do país. É um governo que ignora seu povo em nome do dinheiro, um governo assassino. Hoje, percebo que não temos um governo, mas sim uma equipe de ladrões e assassinos. Não é normal pensar em dividir Luanda enquanto a fome prevalece. Tudo isso está sendo feito em vista da implementação das autarquias em 2025. O que o MPLA não entende é que, mesmo com a divisão, na implementação das autarquias, o MPLA vai perder. Fugir da derrota não é a solução; de qualquer forma, o MPLA vai perder. Nunca vi o MPLA tão assustado, pensando de forma desorganizada e fora do seu próprio jogo.

1. Falta de Planeamento e Comunicação Clara:

O as mudanças na divisão territorial e administrativa de Luanda parecem ser feitas de maneira apressada e sem um planeamento adequado. Isso cria uma percepção de improvisação e falta de clareza nos objetivos a serem alcançados.

2.      Desconexão com as Necessidades Reais do Povo:

A decisão de dividir Luanda ignora problemas críticos como a fome e o desemprego. Focar na reorganização administrativa enquanto questões básicas não são resolvidas demonstra uma desconexão grave com as necessidades reais da população.

3.      Corrupção e Enriquecimento Ilícito:

O Há uma percepção de que o governo está mais interessado em manter o poder e enriquecer as elites do que em promover o bem-estar do povo. Isso mina a confiança da população no governo e agrava a sensação de desgoverno.

4. Violação dos Direitos Humanos:

O Casos como o massacre em Cafunfo mostram uma resposta violenta e repressiva do governo às crises e protestos. A falta de responsabilização por esses atos aumenta a percepção de um governo autoritário e insensível às vidas dos cidadãos.

5.      Evasão da Responsabilidade:

O       A tentativa de reorganizar Luanda pode ser vista como uma manobra para desviar a atenção das falhas na gestão e evitar a responsabilização nas próximas eleições autárquicas. Isso demonstra um governo que teme a transparência e a democracia.

6.      Incapacidade de Enfrentar Desafios Econômicos:

O       A falta de iniciativas eficazes para combater o desemprego e promover o desenvolvimento econômico mostra um governo que não está preparado para enfrentar os desafios reais da nação. A inação do governo em relação a esses problemas crucial evidencia sua incapacidade de liderar o país rumo a um futuro próspero.

Em suma, a reorganização territorial de Luanda, sem abordar os problemas fundamentais enfrentados pela população, parece ser mais uma tentativa de manter o controle político do que uma medida genuína para promover o desenvolvimento e o bem-estar social. O MPLA precisa reconhecer que enfrentar a realidade dos problemas do povo é crucial para qualquer mudança significativa e duradoura.

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