Ao tentar compreender as razões que levaram o MPLA a alterar a província de Luanda, percebi que o documento divulgado pelo governo parece precipitado e desorganizado. Aparenta-se um governo sem ideias claras, sem rumo para solucionar os problemas sociais, sem direção e frequentemente sem saber o que está fazendo. É um governo que não inspira esperança.
O que parece mais importante para este governo é o
enriquecimento das elites e daqueles que garantem sua permanência no poder. Um
governo que não pensa no povo é um governo assassino, que mata seu povo com
fome e sede, e ainda o mata por causa dos recursos naturais. Por exemplo, muitas
pessoas morreram no Cafunfo, Muitas pessoas estão desempregadas e o governo não
faz nada.
A implementação da divisão político-administrativa de Luanda
reflete o desinteresse do MPLA em se comprometer com o crescimento e o
desenvolvimento econômico e social do país. É um governo que ignora seu povo em
nome do dinheiro, um governo assassino. Hoje, percebo que não temos um governo,
mas sim uma equipe de ladrões e assassinos. Não é normal pensar em dividir
Luanda enquanto a fome prevalece. Tudo isso está sendo feito em vista da
implementação das autarquias em 2025. O que o MPLA não entende é que, mesmo com
a divisão, na implementação das autarquias, o MPLA vai perder. Fugir da derrota
não é a solução; de qualquer forma, o MPLA vai perder. Nunca vi o MPLA tão assustado,
pensando de forma desorganizada e fora do seu próprio jogo.
1. Falta de Planeamento e Comunicação Clara:
O as mudanças na divisão territorial e administrativa de
Luanda parecem ser feitas de maneira apressada e sem um planeamento adequado.
Isso cria uma percepção de improvisação e falta de clareza nos objetivos a
serem alcançados.
2. Desconexão com
as Necessidades Reais do Povo:
A decisão de dividir Luanda ignora problemas críticos como a
fome e o desemprego. Focar na reorganização administrativa enquanto questões
básicas não são resolvidas demonstra uma desconexão grave com as necessidades
reais da população.
3. Corrupção e
Enriquecimento Ilícito:
O Há uma percepção de que o governo está mais interessado em
manter o poder e enriquecer as elites do que em promover o bem-estar do povo.
Isso mina a confiança da população no governo e agrava a sensação de
desgoverno.
4. Violação dos Direitos Humanos:
O Casos como o massacre em Cafunfo mostram uma resposta
violenta e repressiva do governo às crises e protestos. A falta de
responsabilização por esses atos aumenta a percepção de um governo autoritário
e insensível às vidas dos cidadãos.
5. Evasão da
Responsabilidade:
O A tentativa de
reorganizar Luanda pode ser vista como uma manobra para desviar a atenção das
falhas na gestão e evitar a responsabilização nas próximas eleições
autárquicas. Isso demonstra um governo que teme a transparência e a democracia.
6. Incapacidade de
Enfrentar Desafios Econômicos:
O A falta de
iniciativas eficazes para combater o desemprego e promover o desenvolvimento
econômico mostra um governo que não está preparado para enfrentar os desafios
reais da nação. A inação do governo em relação a esses problemas crucial
evidencia sua incapacidade de liderar o país rumo a um futuro próspero.
Em suma, a reorganização territorial de Luanda, sem abordar
os problemas fundamentais enfrentados pela população, parece ser mais uma
tentativa de manter o controle político do que uma medida genuína para promover
o desenvolvimento e o bem-estar social. O MPLA precisa reconhecer que enfrentar
a realidade dos problemas do povo é crucial para qualquer mudança significativa
e duradoura.
1 Comentários
Não se repreende um surdo com gritos!
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