A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, disse, esta sexta-feira, no Cunene, que “este hospital é de todos nós” e que Angola vai “explorar as suas potencialidades” para prestar tratamento médico diferenciado à população na região do sul do país.
De acordo com a ministra da Saúde, a unidade sanitária hoje inaugurada vai
reduzir em grande medida as evacuações para os hospitais a nível central e para
o exterior do país.
Sílvia Lutucuta explicou à imprensa que a província do Cunene é composta
por sete hospitais municipais, 44 centros de saúde, um centro materno-infantil,
109 postos de saúde e que pretende expandir os serviços para dar resposta às
necessidades da população por se encontrar dispersa.
Acrescentou, igualmente, a infra-estrutura custou aos cofres dos Estado mais de 52 milhões de Euros e substituiu o antigo edifício destruído por um incêndio em Outubro de 2020.
Condições do Hospital Geral do Cunene "General Simione Mucune”
A ministra da Saúde adiantou que a unidade foi batizada com o nome do
general Simione Mucune, por se tratar de um filho da terra, e contará com
serviços de hemodiálise, psiquiatria e blocos operatórios com capacidade para
cirurgias invasivas, antes inexistentes na província.
O espaço dispõe, igualmente, de áreas de cuidados intensivos desde o
Neonatal até aos serviços para adultos, com condições operatórias preparadas
para receber casos de alta complexidade.
O novo Hospital do Cunene dará continuidade ao processo de especialização
dos recursos humanos e melhor ambiente técnico e académico, para assegurar o
atendimento de alta qualidade, com o apoio de 1.135 profissionais de saúde, dos
quais 104 médicos, 522 enfermeiros, 347 técnicos de diagnósticos e
terapêuticos, 130 técnicos de apoio hospitalar e 32 do regime geral.
Destacou, ainda, a presença no acto inaugural da equipa multidisciplinar
namibiana, composta por 30 médicos e empresários de saúde, demonstrando assim
uma cooperação do sector entre Angola e aquele país.
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