A delegação que foram para a Lopitanga, nas celebrações dos 90 anos do líder fundador Jonas Savimbi, foram atacados, pelos militantes da JMPLA, acusa a nota que chegou a nossa redação, datado do dia 05/08/2024, na Província do Bié.
De recordar com a nota da comissão executiva e comitê permanente da UNITA e datado de 5 de agosto de 2024, a JURA expressou o seu mais profundo e veemente repúdio contra o
bárbaro ataque sofrido pelo seu membro
Isaac Eduardo Chitengui.
Segundo a nota, no dia 04 de agosto de 2024, pelas 18h, Isaac Eduardo Chitengui, foi brutalmente agredido e espancado até quase a morte por militantes da JMPLA, na aldeia do Chiwissa, Regedoria de Machalo, comuna de Sachinemuna. A Jura considera este atentado covarde que ocorreu enquanto Isaac saía do acampamento da JURA, realizado na aldeia de Lopitanga.
Ainda o braço juvenil da UNITA, afirmou que o crime hediondo
perpetrado pelos militantes do MPLA não apenas constitui uma afronta directa à
integridade física de um jovem, mas também um ataque violento contra os
princípios democráticos e a liberdade de expressão em Angola.
A violência política é intolerável e repugnante,
representando a face mais desprezível do autoritarismo e da repressão. Não
podemos, nem iremos, aceitar que cidadãos angolanos sejam vítimas de tamanha
crueldade por exercerem seus direitos políticos.
A JURA exige das autoridades uma investigação imediata, transparente e rigorosa, para que os responsáveis por este acto abominável sejam rapidamente identificados e punidos com todo o rigor da lei. Não permitiremos que a impunidade prevaleça. A justiça deve ser feita sem demora.
A JURA condena igualmente a cumplicidade e a omissão de
qualquer pessoa ou instituição que permita que tais atos de violência continuem
a ocorrer. É inadmissível que, em pleno século XXI, Angola ainda seja palco de
violência política utilizada como ferramenta de intimidação e repressão.
Em gesto de firmeza na luta pelas suas ideologias, afirma que este ataque vil não calará a JURA. Pelo contrário, aumenta a sua determinação de lutar contra a opressão e por um país verdadeiramente democrático e justo. Não nos calaremos diante da violência e da intolerância. Nossa luta é pela paz, justiça e dignidade de todos os angolanos, lê-se na nota.
A JURA, apelou toda a sociedade angolana a se unir a sua
organização nesta batalha contra a intolerância política e a violência
partidária. Promete não descansar até que todos os cidadãos possam viver em um
país onde suas vozes sejam respeitadas e onde a violência não tenha lugar.
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