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Mito da Silva fala do Investimento na Agropecuária em Angola

O empresário Mitó da Silva fala das vantagens investir na agropecuária. Queixa-se da burocracia para conseguir crédito e aconselha o Executivo eliminar IVA na compra de farelo. Mitó da Silva afirma ter iniciado com uma loja na Funda de produtos alimentares, depois um restaurante e daí para avicultura e actualmente conta com 60 trabalhadores.

Por: Inácio Cândido

O empresário ligado ao agronegócio augura futuro na agropecuária e urge a necessidade de haver mais investimento na área, caso o Executivo apoia com boas políticas de empréstimos bancários. Mito da Silva conta existir empreendedores a trabalhar sem qualquer parceria público-privada. “ Temos provas de pessoas a trabalharem com 100 mil galinhas e há programa de frangos de corte, mas falta apoio para escoar os produtos”.

O empresário afirma quem tiver 40 mil galinhas, poderá vir colher entre 38 e 39 mil ovos, mas o sucesso do negócio reside na necessidade de transportação destes produtos, ou seja, a falta de escoamento é um grande entrave. “Os bancos devem-se abrir mais, porque o dinheiro não corresponde com as demandas das necessidades”.

Segundo o nosso interlocutor, o mercado angolano é difícil, devido aos juros que é muito curto de um e dois anos. Justificando que o crescimento dos pintos leva aproximadamente quatro meses até começar a pôr os primeiros ovos. E igualmente queixa-se da burocracia da solicitação de crédito bancário e o pagamento de juros ser bastante curto. “Deviam alargar mais o tempo, porque só começam a dar ovos, depois de 120 dias que são quatro meses. E o avo até ao consumidor final, o processo é longo”, lamenta.

Mito da Silva, garante que o País pode evitar importar frango, alegando tudo que vem de fora não garante confiança provocando danos a saúde das pessoas. O empresário sublinha ser dificl encontrar ração para as aves, argumentado que até o farelo é cobrado o IVA. “O Executivo deve liberar o Imposto de Valor Acrescentado e desde 2012 que não importamos ovos”. 

O empresário afirma ter iniciado com uma loja na Funda de produtos alimentares, depois um restaurante e daí para avicultura e actualmente conta com 60 trabalhadores.

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