A intervenção dos Estados Unidos na justiça congolesa, é um tema que tem estado a marcar a atualidade. O Departamento de Justiça Norte-Americano expressa profunda consternação diante da lamentável situação presenciada durante o inÃcio da primeira sessão de julgamento dos 51 acusados envolvidos na tentativa fracassada de golpe de estado de 19 de maio, que incluiu três dos seus cidadãos.
No desenrolar da audiência, foram identificadas diversas omissões e falhas no processo, sobretudo devido à ausência de um tradutor oficial da lÃngua inglesa, foram necessárias múltiplas trocas de intérpretes, o que comprometeu a continuidade e a fluidez do processo. Tal situação levou mesmo os jurados a terem que recorrer à plateia em busca de um tradutor fluente em inglês.
Fato que motivou o departamento de justiça norte-americano a emitir um comunicado urgente referente à s falhas e à falta de credibilidade no sistema judicial congolês, neste caso especÃfico, deliberando o seguinte:
A justiça congolesa não dispõe competência para julgar cidadãos americanos, esses cidadãos devem ser imperativamente repatriados, e serão julgados no solo americano ao lado das suas famÃlias, sob pena de sanções severas, conforme os trâmites legais estabelecidos.
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