O embaixador da China em Angola, Zhang Bin, disse, ontem, à saída de uma audiência com a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, que o seu país está a promover novos grandes projectos estratégicos com Angola, assim como a aceleração das relações económicas com a implementação, o mais rápido possível, dos projectos do aproveitamento hidroeléctrico de Caculo-Cabaça e do novo Porto de Águas Profundas de Caio, na província de Cabinda.
Zhang Bin, acreditado no país em Fevereiro deste ano,
ressaltou que os grandes projectos em curso, que considera bem sucedidos,
representam os frutos do reforço das relações entre a China e Angola.
"No encontro, a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, disse que valoriza muito as boas relações entre os nossos dois países, e deu as opiniões e orientações para a futura cooperação em áreas importantes como de Intercâmbio Cultural, Formação Profissional e Protecção Ambiental", contou o diplomata.
Num segundo passo, Zhang Bin, que deu a conhecer à
Vice-Presidente da República o plano para a materialização e concretização da
visita de Estado do Presidente da República, João Lourenço, à China, garantiu
que a Embaixada vai trabalhar com dinamismo de modo a efectivar os consensos
alcançados entre os dois países.
"Acreditamos que a visita de Estado do Presidente
da República, João Lourenço, à China foi um marco importante para as relações
bilaterais, o que significa que estas relações entraram numa nova etapa, no
melhor período da nossa história", sublinhou, acrescentando que as
relações económicas e comerciais são áreas importantes, que constituem a base
fundamental entre a China e Angola.
No geral, o embaixador Zhang Bin acredita que a
cooperação entre os dois países caminha muito bem, indicando que só no ano
passado o volume de trocas comerciais entre a China e Angola atingiu 23 mil
milhões de dólares e o investimento chinês no país chegou aos dois mil milhões
de dólares.
Segundo o embaixador, estes números revelam os passos
importantes dados na cooperação económica e comercial entre os dois países.
Ainda de acordo com Zhang Bin, existem muitas empresas chinesas com grande
interesse em investir em Angola, prometendo que a Embaixada vai ajudar para a
concretização destes investimentos.
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