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Quando eu for Presidente da República - José Carlos de Almeida

 Quando eu for Presidente da República, apostarei na instalação de de indústrias de materiais desportivos, de modo a se desenvolver o desporto em Angola, pelo que convidarei o Michael Jordan para a instalar a sua marca em Angola e para ser padrinho do basquetebol angolano. Mais uma ou outra marca será convidada para se instalar no Norte ou no Sul, de modo a permitir que haja desenvolvimento equilibrado entre as regiões do País.  2 - Para a instalação das marcas, que serão convidadas ou que tiverem a iniciativa de se instalar em Angola, o meu executivo criará as condições infraestruturais e incentivos fiscais com o fito de as estimular.

3 - Quando eu for Presidente da República, haverá mais espaços para a prática de desporto, nos municípios e nos bairros, aproveitando os terrenos extensos desaproveitados, durante um tempo considerável, quer eles sejam públicos, quer sejam privados. A título de exemplo, em Luanda haverá três espaços similares ao INEF. Esses projectos serão construídos em Talatona, Viana e Cacuaco. Nas demais províncias também haverá. Após a construção, esses espaços poderão ser entregues à gestão privada, mediante profunda avaliação.

4 - O meu executivo apostará no desenvolvimento da prática do basquetebol na província do Biê, tendo em conta a compleição física favorável dos naturais dessa província. Do mesmo modo que desenvolverá o atletismo, na Huíla. Quanto ao desenvolvimento do xadrez, será uma aposta garantida, ou não fosse eu um xadrezista. Portanto, com a produção de matérias desportivos e a construção de espaços para a prática de desporto, haverá mais actividades desportivas desportivas organizadas pelas administrações municipais, bem como pelas instituições e empresas, públicas e privadas. As propostas mencionadas são exequíveis e não requerem grandes somas monetárias para a sua execução.

II - AMBIENTE

1 - Quando eu for Presidente da República, haverá parques urbanos em todas as províncias de Angola. Além disco, o meu executivo requalificará a floresta da Ilha de Luanda e porá a Zona Verda de Alvalade, à disposição da comunidade. Do mesmo modo, os parques florestais da província do Huambo serão requalificados e usados pelo público.

2 - O meu executivo terá mais preocupação em relação à recolha do lixo, nomeadamente, com a separação e reciclagem de materiais recicláveis, base na compra de matérias ferrosos, plásticos e de vidro. Assim, todas as pessoas forem apanhadas a depositar lixo, sobretudo o que contenha vidro e plástico serão sujeitas à aplicação de multas ou sanções baseadas em cumprimento de serviços comunitários.

3 - O meu executivo também terá grande preocupação em relação ao lixo de construção. Este tipo de lixo deverá ser depositado em locais específicos.

4 - As árvores públicas só serão podadas ou derrubadas com o beneplácito da administração municipal ou distrital, consoante a organização administrativa estabelecida.

5 - As administrações municipais ou distritais terão de podar as árvores cujas folhas estiverem a gerar transtornos à visibilidade e à circulação rodoviária. Do mesmo modo, após análise ponderada, as árvores que estiverem a provocar prejuízos aos bens públicos ou privados serão derrubadas pelas administrações municipais ou distritais. Na derradeira hipótese, o derrube da árvore será feira com base no pagamento do serviço por parte do munícipe.

6 - A administração municipal e distrital terão funcionários formados para a realização dos serviços mencionados no ponto anterior e terão meios para o fazer. Não havendo meios humanos e matérias, poderão contratar terceiros para fazerem os serviços mencionados, desde que sejam empresas cujo objecto social esteja relacionado com a prestação desse tipo de serviço.

III - CULTURA

Em relação à cultura, entre outras medidas, o meu executivo:

1 - Recuperará alguns cinemas construídos na era colonial, que serão usados para eventos culturais ou outros eventos, nomeadamente, políticos e empresariais, como forma de os rentabilizar, mas sem que estes últimos eventos prejudiquem
a realização de eventos culturais previamente programados;

2 - Criará condições para que os grupos carnavalescos construas as suas respectivas sedes. Nas sedes, deverão ter espaços administrativos, de ensaio, casas de banho de ambos os sexos, podendo os seus adereços e trajes serem produzidos nas sedes ou noutros espaços, consoante a necessidade de construção dos espaços;

3 - Porá em prática a lei do mecenato;

4 - Regulará no sentido de as editoras e os autores som poderem realizar sessões de venda e assinatura autógrafos após terei feito o depósito legal junto da principal biblioteca das províncias onde forem realizadas o primeiro evento:

4.1 Não havendo biblioteca provincial, o depósito legal (seis exemplares do livro publicado) será feito à direcção provincial da cultura da província onde for realizado o evento;

 5 - Estabelecerá que 10% das publicações impressas que forem vendias serão depositadas na principal biblioteca ou mediateca provincial;

5.1. Na falta destas. As obras serão depositadas na direção província da
cultura.

5.2. As editoras e os autores que não tiverem feito o depósito legal estarão sujeitos ao pagamento de multas no montante da soma do valor de vinte livros, tendo em conta valor de venda de cada exemplar.

5.3. A aplicação de multa na exonerará a obrigação de fazer o depósito legal.

5.4. As editoras e o autores só poderão poderão entregar os livros às distribuidoras ou aos estabelecimentos de venda de livros, mediante apresentação de um declaração na qual conste terem feito o depósito legal.

Ainda em relação à cultura, quando eu for Presidente da República:

a) Darei imenso valor ao livro e irei à aberturas de feiras e lançamento de livros de alguns autores, por minha iniciativa ou a convite dos organizadores do evento.

b) Apostarei na reprodução dos livros dos clássicos da literatura angolana e dos clássicos dos jovens escritores angolanos, que serão estudas nas escolas. Por conseguinte, elas serão produzidas em grandes quantidades, por uma editora pública nacional.

c) A minha assessoria de imprensa produzirá vídeos comunicativos, tendo como fundo a minha biblioteca pessoal, a biblioteca da Presidência da República ou uma imagem de livros que eu quiser dar destaque;

d) Aconselharei os meus colaboradores e os grandes leitores a fazer o mesmo, de modo a que o livro sejam mais valorizado, sendo certo que será uma questão incontestável, tendo em conta a minha condição de escritor e educador.

IV - INDÚSTRIA DO LIVRO

1 - Quando eu for Presidente da República, o meu executivo criará a indústrias do papel em quatro regiões do país, de modo a que a produção de livros seja mais barata e o uso do papel, nas escolas e nas reprografias, seja mais barato. Por outro lado, a administração pública e as instituições e as empresas privadas poderão comprar papel a preços mais reduzidos.

2 - Quando eu for Presidente da República haverá mudanças notáveis. Haverá materializado tarefas que estiverem ao nosso ao alcance.
Para a reflexão digo que há projectos que não são gizados, nem materializados por falta de visão. Mas ter visão é algo que não está ao alcance de todos, independentemente de as pessoas serem doutoradas ou pós-doutoradas. Deus é Quem dá luzes. Entre milhares de pessoas. Deus dá dom e luzes há algumas pessoas que se destacam na ciência, docência, música, desporto, jornalismo, literatura, religião e na política. Se o muitos tivessem essa capacidade, o mundo seria muito melhor.

É por isso que sempre digo e sempre disse que existo para cumprimento de missões divinas, não quero evocar o Santo nome de Deus em vão.
Pensem em mim! Juntem-se a mim!

Angola será muito melhor para os angolanos, se estiver melhor do ponto de vista sócio-económico. Angola será muito melhor para os países e cidadãos estrangeiros se for desenvolvido em vário sectores.

Cada angolano deve ter noção da importância de Angola! Que cada cidadão tenha comportamentos compatíveis com a relevância de Angola em relação aos outros países!

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