O Presidente João Lourenço considerou ontem que as dificuldades ainda sentidas pelos angolanos não se comparam às vividas no período da guerra, sublinhando que o Executivo está a criar condições para reduzir as desigualdades e grandes carências.
Numa declaração alusiva ao Dia da Paz e Reconciliação Nacional, que se assinalou João Lourenço afirmou que 22 anos depois do fim da guerra, que enlutou e dilacerou a nação angolana, os cidadãos vivem hoje “uma realidade bem diferente”.
De acordo com o Presidente de Angola, as dificuldades ainda sentidas não têm termo de comparação com as vividas no período da guerra, “quando centenas de milhares de pessoas perderam as suas vidas e os seus bens, se viram forçadas a deslocar-se dos seus lugares de origem e tiveram de sobreviver em condições difíceis de imaginar”.
“Embora subsistam desigualdades e muitas famílias sofram grandes carências, estamos a criar as condições para as reduzir, criando programas de apoio a elas destinados e adotando políticas para melhorar as condições de vida da população em geral”, afirmou João Lourenço, congratulando-se com a possibilidade de os angolanos hoje circularem “dia e noite em todo o território nacional”.
Segundo o presidente da República, a normalização do funcionamento das instituições republicanas tem permitido que se fortaleçam as bases do Estado Democrático de Direito, se garanta a unidade nacional e se assegure a defesa da soberania nacional.
Para o chefe de Estado, apesar de mais difíceis e demoradas, a pacificação dos espíritos, a recuperação dos traumas causados pela guerra e a completa reconciliação nacional, atingiram-se já resultados positivos e a harmonia social é hoje uma vitória de todos os angolanos.
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