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Administrador de Cacuaco, Auzilio Jocob acusado de gestão danosa e de matar agricultura do município

Vários populares acusam o Administrador de Cacuaco, Auxílio Jacob, de estar a gerir mal o dinheiro público e de "matar" a agricultura, por isso, a miséria e a fome têm estado a aumentar naquele município, assim como o número de crianças e adultos pedintes, que comem no lixo.

Por: Elias Muhongo

"Aumenta, de forma assustadora, o fosso entre os cada vez mais miseráveis e os poucos que se apoderam das riquezas do município. Riquezas essas que, muitas vezes, são adquiridas de forma desonesta e fraudulenta", lamentam.

 Os munícipes afirmam que a população está frustrada pela falta de condições básicas para a subsistência e acrescentam que "desde o surgimento de Auxílio de Oliveira Martins Jacob, à frente do município de cacuaco, a qualidade de vida da população só está a piorar, fruto da sua incompetência e da aparente falta de "Trabalhar mais e Comunicar melhor às preocupações, destacando a ausência de medidas concretas para lidar com as dificuldades enfrentadas pela população".


O administrador municipal está a apodrecer tudo no que toca. Cacuaco era considerado a cintura verde de Luanda, é uma zona agrícola e de pesca. Não se percebe, por exemplo, como é que em 2023, numa cerimónia em que o prémio "mais alto", Personalidade Política Angolana, coube ao Presidente da República, João Lourenço e ao Administrador Municipal de Cacuaco, Auxílio Jacob, este último com a distinção de Administrador Municipal do Ano, organizado pela Skylight, que visava reconhecer personalidades cujas acções se destacam em prol da causa da Nação, mas o município que dirige está péssimo.

 Os munícipes afirmam que a população está frustrada pela falta de condições básicas para a subsistência e acrescentam que "desde o surgimento de Auzílio de Oliveira Martins Jacob, à frente do município de cacuaco, a qualidade de vida da população só está a piorar, fruto da sua incompetência e da aparente falta de "Trabalhar mais e Comunicar melhor às preocupações, destacando a ausência de medidas concretas para lidar com as dificuldades enfrentadas pela população".

 

"O administrador municipal está a apodrecer tudo em que toca. Cacuaco era considerado a cintura verde de Luanda, é uma zona agrícola e de pesca. Não se percebe, por exemplo, como é que em 2023, numa cerimónia em que o prémio "mais alto", Personalidade Política Angolana, coube ao Presidente da República, João Lourenço e ao Administrador Municipal de Cacuaco, Auxílio Jacob, este último com a distinção de Administrador Municipal do Ano, organizado pela Skylight, que visava reconhecer personalidades cujas acções se destacam em prol da causa da Nação, mas o município que dirige está péssimo", acusam.

 Denunciam ainda que, uma vez que Cacuaco está em "stop", a agricultura não funciona, as associações e cooperativas de camponeses e agricultores sem norte e sul e que as instituições públicas do município andam em sentido contrário, inclusive desprezam empresários, verdadeiros quadros nacionalistas e independentes, capazes de emprestar qualidade na administração de  Cacuaco, no desenvolvimento económico e social, como forma de garantir o fomento de empresas industriais e agrícolas, dando maior oferta de trabalho aos jovens e adultos residentes, sem discriminação.

"Hoje, os preços dos produtos agrícolas - principalmente do tomate - subiram. A caixa está a custar entre 48 a 52.000. O balde sai a 8.000 e três tomates custam 1000.00 (kzs). Infelizmente, falando no geral, em Angola, os políticos são responsáveis por muitos dos males, como a fome, miséria, indigência, morte e todos os aspectos negativos aos quais o país", sublinham. 

 A senhora Maria José, administradora da Fazenda Avinova e Terra, umas das lesadas dos actos do administrador, lamenta a situação que está a viver, mas ainda assim tem esperança de dias melhores.

"A situação dos camponeses e dos agricultores pode melhorar nos próximos tempos, mas só com a formação de mais políticas que visam o aumento e a melhoria dos níveis de produção, para tornar o município auto-suficiente em alimentação. Agricultura deve ser a primeira prioridade do executivo angolano e das administrações municipais, até porque Cacuaco já era considerado uma zona agrícola e era a cintura verde de Luanda e isso ajudava muito as populações. Devo dizer também há uma prática constante de burlas na venda de terrenos. Os esbulhos, a expropriação violenta (sem negociação), as invasões de lavras e fazendas têm aumentado no município. Tornou-se, na verdade, uma prática comum o envolvimento de altas figuras do aparelho de Estado angolano na usurpação, invasão e ocupação ilegal de terrenos na capital de Angola, com principal destaque em Cacuaco e em Viana, como se sabe. Por exemplo, as empresas "Avinova" e "Terra Verde" têm feito várias denúncias de invasão, roubos e furtos, entre outras, de que a Administração Municipal de Cacuaco está envolvida e é conivente das invasões. Estas acções da administração desencadearam um prejuízo avaliado em 5 milhões de dólares. A AVINOVA é um fazenda agro-avícola e a TERRA VERDE dedica-se à Agricultura. Têm vindo a reivindicar uma extensão de 200 hectares, onde poderiam produzir ovos e frangos de corte de nível, que até podia gerar bastante emprego e diminuir a pobreza no município. O espaço foi invadido por populares invasores e oportunistas - supostamente em conluio com a administração de Cacuaco - na calada da noite. Derrubaram a cerca sob olhar silencioso e impávido da administração local e do governo provincial de Luanda", detalhou, a administradora da Avinova e Terra Verde.

 De acordo com  os denunciantes, além de agricultura, o processo de desmobilização militar e dos desmobilizados de todas as ex-forças militares beligerantes: ELNA/FNLA; FAPLA/MPLA; FALA/UNITA, continua ferido de descoordenação e incompetência e vem transformando, ao longo de décadas, muitos destes homens, que se batiam com galhardia, em torno das ideologias a que acreditavam ou eram obrigados.

"Hoje estamos a mendigar e somos igualmente pedintes revoltados. Muitos tínhamos espaços no município de cacuaco para o cultivo, mas, infelizmente, os invasores e até os que se acham comandantes e chefes, receberam-nos. Até a 101 brigada de Tanques não está a ser poupada, pois ela está rodeada desses casebres, perante olhar da Administração, Fiscalização e da Polícia. Isso preocupa-nos", lamentam os ex-militares de Cacuaco.

 Afirmam ainda que se sentem injustiçados, incluindo os convalescentes que se encontram na Comuna da Funda, em cacuaco, e alguns que se encontram nas imediações da Avinova e Terra Verde e dizem o porquê.


"Muitos de nós acusamos o Ministério da Agricultura e Administração Mais de Cacuaco porque eles nos cederam os espaços para a prática da agricultura, mas, infelizmente, eles se calam perante a invasão a que estamos a ser alvos - como se eles estivessem a beneficiar-se dessas práticas -, visto são eles mesmos que devem pôr ordem nestes tipos de situações. É nós não estamos a conseguir praticar a nossa agricultura nos últimos tempos por causa mesmo das invasões e da vandalização que se tem registado, que  afectou igualmente o Projecto Fundanga, que teve um orçamento de mais de 1.800.000 USD (Um milhão e oitocentos mil dólares), que nos últimos dias se encontra vandalizado e transformaram-no num campo de futebol para as crianças.

 O projecto a Fundação Fundanga Angolana de Solidariedade Social e Desenvolvimento foi criado no âmbito para irrigação agrícola e ajudar os antigos combatentes e Veteranos da Pátria. Hoje, é uma obra vandalizada.

 O portal de notícias verdadeseverdades, contactou o Gabinete do Ministério da Agricultura e o Director Municipal da Agricultura, em Cacuaco, mas mostraram receio em falar ao nosso microfone, com o medo de, supostamente, não serem conotados aos "donos" do país.

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