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Greve generalizada na função pública em Angola

 As negociações entre os sindicatos e o governo angolano sobre o aumento salarial na função pública, iniciadas em 2023, chegaram a um impasse. Os trabalhadores exigem um salário mínimo de 250 mil kwanzas (277,64 euros), enquanto o governo propõe um aumento de 5%, já aplicado nos ordenados de janeiro.

A classe trabalhadora demonstra insatisfação com a proposta governamental, considerando-a um "salário de escravo", segundo Francisco Jacinto, secretário-geral da Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA).

Greve Geral como resposta

Para combater a situação, os sindicatos organizam uma Greve Geral, com o médico Adriano Manuel e Admar Jinguma como porta-vozes. Manuel argumenta que a má nutrição é um dos principais problemas sociais e que a união dos trabalhadores é fundamental para a mudança.

O apelo é direcionado a todas as classes de trabalhadores, formais e informais, para que se juntem à paralisação e pressionem o governo a reconsiderar sua posição. Segundo Manuel, "os truques de mágica" do governo se esgotaram e é hora da população tomar as rédeas da situação.

O médico reconhece que a greve pode exigir sacrifícios, mas considera-os necessários para tirar o país do "abismo" em que se encontra. A mobilização da população é vista como crucial para a definição do futuro de Angola.

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