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Executivo nomeado por João Lourenço refuta em pagar as dividas as empresas fornecedoras de medicamentos - Manuel Matos

 Empresas Fornecedoras de Medicamentos em Angola foram exterminadas pelo executivo de JLO. Por medo de retaliação os proprietários destas empresas preferem não se identificar, manifestam-se desapontadas com o executivo que têm direcionado os investimentos em assuntos que do ponto de vista prático não têm trazido resultados positivos para a população, para as empresas e para economia nacional.

No sector da saúde em concreto, João Lourenço direcionou os investimentos na construção de grandes e luxuosos hospitais para atender a população. Por seu turno as entidades competentes colocaram na gaveta aqueles hospitais já existentes que socorrem uma Porcão considerável da população mais desfavorecida e até as famílias de classes média e média alta tendo em conta o atual alto custo de vida e empobrecimento destas.

Os fornecedores de medicamentos queixam-se da falta de pagamentos que tem levado anos a serem pagos pelo executivo de João Lourenço. Muitos fornecedores já encerraram as suas empresas, tendo alguns inclusive transferindo os seus investimentos para países vizinhos que oferecem melhores condições de negócios ao empresariado.

Consultadas algumas fontes dos hospitais públicos, estes confidenciaram a existência de dividas avultadas com os fornecedores e adiantaram igualmente que não recebem cabimentação do Ministério das Finanças a aproximadamente cinco meses e noutros casos a muito mais tempo, o que tem avolumado as dividas e a não aceitação de novos fornecimentos pelas empresas.

As mesmas fontes fizeram saber ainda que se encontram com serias dificuldades em suprir as necessidades dos pacientes, correndo o risco de encerrar certos serviços por falta de pagamentos aos fornecedores de medicamentos e prestadores de serviços.


A titulo de exemplo os hospitais têm necessidades diárias como segurança, limpeza, lavandaria, gastáveis, medicamentos, material cirúrgico, alimentação de manhã, de tarde e de noite para os pacientes, técnicos em serviço, enfermeiros e médicos, manutenção dos meios e equipamentos e muito mais.

Paradoxamente para um pais que tem construído mega hospitais os médicos são obrigados a levar as suas próprias luvas para atender os pacientes, noutros casos mais graves como os de cirurgia, os próprios cirurgiões é que compram as agulhas e linhas de sutura pela falta destes no hospital.

Lamentaram a forma que a finanças tem brincado e ignorando a vida do cidadão que recorre os hospitais públicos para verem as suas situações de saúde resolvidas e advertiram que corremos o risco de ver nos próximos dias o sistema de saúde colapsar na sua totalidade. Sentimo-nos abandonados pelo executivo, resumiram as fontes que citamos

Por outro lado, contactamos um empresário angolano fornecedor de medicamentos que segundo ele viu-se obrigado a encerrar o seu estabelecimento, despedir os seus cerca de 40 trabalhadores chefes de família e emigrar para o estrangeiro pela falta de honestidade do estado para com os empresários no ponto de vista de pagamentos “solicitam os nossos serviços e produtos, investimos o nosso dinheiro guardado, no final de tudo não pagam, voltam a solicitar noutra empresa e voltando novamente a não pagar” estão a afundar as nossas empresas, as nossas vidas e os nossos sonhos.

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