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Associação de Vigilância Comunitária acusa Governo de negligência na segurança pública

 A Associação Solidária de Vigilância Comunitária (ASVC) lançou duras críticas ao governo angolano, acusando-o de negligência na gestão da segurança pública e de falta de reconhecimento às suas iniciativas de combate à criminalidade.

 O presidente honorário da ASVC, Adão Martinho Fernandes Dias Van-duném, expressou frustração com o que descreve como uma resposta inadequada do governo à crescente preocupação com a segurança em muitas comunidades angolanas. O mesmo  apontou para a falta de investimento em policiamento comunitário e para a lentidão na implementação de medidas eficazes para combater a criminalidade.

 

Van-duném enfatizou a importância do papel desempenhado pela ASVC na promoção da segurança e na proteção das comunidades locais. O dirigente associativo  destacou os esforços da associação para capacitar os membros da comunidade a agirem como vigilantes e para estabelecer parcerias com as autoridades policiais para melhorar a aplicação da lei.

 No entanto, o presidente honorário lamentou a falta de apoio do governo à ASVC, afirmando que a associação tem lutado para obter financiamento e recursos adequados para expandir suas operações. Ele criticou o governo por não reconhecer plenamente a importância do trabalho da ASVC na prevenção do crime e na promoção da segurança pública.

Além disso, Van-duném acusou o governo de ignorar as preocupações levantadas pela ASVC sobre questões de segurança, argumentando que as autoridades têm sido lentas em responder às solicitações da associação por assistência e cooperação.

As críticas da ASVC refletem uma crescente frustração dentro da organização em relação à abordagem do governo à segurança pública. Com o aumento da criminalidade e da violência em muitas partes de Angola, a ASVC está intensificando seus esforços para pressionar o governo a tomar medidas mais eficazes para proteger as comunidades locais.

No entanto, o governo angolano defendeu sua abordagem à segurança pública, argumentando que está comprometido em combater a criminalidade e em proteger os cidadãos. Ele destacou os investimentos em policiamento e aplicação da lei e prometeu trabalhar em estreita colaboração com organizações como a ASVC para enfrentar os desafios de segurança enfrentados pelo país.

Apesar das tensões entre a ASVC e o governo, ambas as partes concordam que a segurança pública é uma prioridade fundamental e estão comprometidas em trabalhar juntas para enfrentar os desafios de segurança que afetam as comunidades angolanas.

A ASVC também levantou preocupações sobre a falta de transparência e prestação de contas por parte das autoridades locais em relação aos recursos destinados à segurança pública. Van-duném ressaltou a necessidade de maior supervisão e fiscalização do uso desses recursos para garantir que sejam utilizados de forma eficaz na proteção das comunidades.

Além disso, a associação expressou sua preocupação com a falta de treinamento adequado e equipamentos para os agentes de segurança, argumentando que isso compromete sua capacidade de responder eficazmente à criminalidade. Van-duném destacou a importância de investir na formação e capacitação contínuas dos profissionais de segurança para garantir que estejam adequadamente preparados para lidar com uma variedade de situações.

A ASVC também destacou a importância da colaboração entre as autoridades policiais e as comunidades locais na prevenção e combate ao crime. Van-duném enfatizou a necessidade de construir relações de confiança e cooperação entre a polícia e os cidadãos para promover uma abordagem mais eficaz para a segurança pública.

 Por fim, a ASVC instou o governo a priorizar a segurança pública e a tomar medidas concretas para enfrentar os desafios de segurança enfrentados pelo país. Van-duném pediu uma maior atenção às preocupações levantadas pela associação e um compromisso renovado com a proteção das comunidades locais contra a criminalidade e a violência.

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