O ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, foi condenado, esta terça-feira, a 10 anos de prisão por vazar segredos de Estado, informou o partido "Paquistão Tehreek-e-Insaf "(PTI), em comunicado.
De acordo com a CNN Brasil, Imran Khan foi acusado de vazar telegrama diplomático criptografado escrito por diplomata paquistanês, com base em reunião com Departamento de Estado dos EUA.
A audiência aconteceu num tribunal fechado estabelecido ao abrigo da Lei de Segredos Oficiais na prisão de Adiala, em Rawalpindi, onde Khan e o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Shah Mehmood Qureshi já estão encarcerados por condenações por corrupção.A dupla "foi condenada a 10 anos cada em um caso
falso, sem acesso à mídia ou ao público no caso Cypher”, disse o PTI,
acrescentando que sua equipe jurídica "irá contestar a decisão em um
tribunal superior”, pois espera obter a suspensão das sentenças.
A sentença é a mais recente de uma série de batalhas
legais enfrentadas por Khan e ocorre antes das eleições parlamentares marcadas
para 8 de fevereiro, uma votação que o ex-líder deposto não pode disputar
devido à sua condenação anterior.
A sentença de terça-feira no que é popularmente
conhecido como "caso cifrado” ocorre depois que Imran Khan foi acusado de
vazar um telegrama diplomático criptografado escrito por um diplomata paquistanês
em março de 2022, com base em uma reunião com um funcionário do Departamento de
Estado dos EUA.
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