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Dia todo a consagrar o Dr. Rui Mingas


 O dia todo a consagrar o Dr. Rui Mingas. Aliás, tivemos a oportunidade de partilhar algumas imagens em torno. Foi um dia carregado de emoção que serviu para interagir com a afectividade das famílias e não só.

Tinha muita gente para consolar a família e consolar-se. Os Mingas e os Vieira Dias estiveram juntos. Mas o emocional mesmo foi ver a forma como uma delegação de Cabinda formada por entes de autoridade tradicional intérpretes do "zimpuge" que se deslocou a propósito a Luanda para não se despedir do Rui Mingas mas também para devolvê-lo espiritualmente ao Criador conforme mandam os costumes da terra.

Significa que todo aquele que tenha feito alguma coisa criando alguma reserva ao nosso Mingas, teve até ao dia do seu funeral a oportunidade de se resignar pelo que ao não ser assim "kwata yoyo", "bukulu" que tomem conta dele.

A tradição esteve presente em todas as exéquias até cuminar ao Alto das Cruzes. As exéquias concluíram tudo que foi programado desde os primeiros instantes, a Missa do corpo presente na Igreja do Carmo presidida pelo Arcebispo Metropolita de Luanda, Sua Excelência Reverendíssima, Dom Filomeno Vieira Dias, por sinal, primo do sempre Rui Mingas que de facto et de iure foi tratado como um rei pelos amigos, familiares, e todo protocolo observado pelas instituições e nisso, honesto é reconhecer que a Presidência da República esteve sensivelmente a dar seu apoio por todo o histórico que representa a figura do Rui Mingas, aquele que com Manuel Rui Monteiro dividiu responsabilidade na composição do Hino Nacional, vulgo "Angola Avante". O Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço esteve pessoalmente no Quartel General no dia 12 mas também esteve, logo, no dia seguinte no Huambo onde a par de algumas inaugurações, também fé-lo em relação ao Centro Cultural que passa a se designar por CC Manuel Rui Monteiro, aquele que com o Dr. Rui Mingas esteve na composição do Hino Nacional e da canção os Meninos do Huambo. Sempre foi uma homenagem.

 Mas nisso, do Hino Nacional, não seria despiciendo que se disrndesse o mérito em relação à todos que naquele momento de 1975 juntou o seu espírito e corpo para todo o enlevo que se cumprisse realizar, é o caso do Carlos Lamartine e todos os demais ainda que um pequeno instrumento pudessem ter segurado para perfazer o efeito sonoro da banda. É justo e simples considerar e nunca seria demais.

 Mas então, após ao funeral, o pessoal voltou ao Quartel General para fechar o costume e esteve gente considerável para o momento que se impunha. Naturalmente que a família se sentiu confortado com todo apoio e afecto que os admiradores do Rui Mingas se designaram comprovar no momento. As pessoa estiveram bem e se agradece o grau de cordialidade apresentado. Todo mundo se sentiu bem e desde já não foi fácil estar num óbito da dimensão do que a do Rui Mingas, pois este, enquanto vivia sabia transmitir o afecto e carinho a todos, sendo por isso que todos foram, igualmente, para corresponder o que terá sido durante a vida o propósito do eterno Ruy, filho do mais velho André Rodrigues Mingas que tinha suas origens no Mbaca e Caio, isto, em Cabinda.

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