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24 de Janeiro reduzido à uma simples chama do militante

 Em África, por força maior do animismo, religião original dos africanos, invadidos e desaculturados pelo islamismo e cristianismo, honrar os heróis tombados na e pela causa é garantir a nossa durabilidade histórica e a assunção do poder político.

A junção da honra dos nossos maiores tombados e o reconhecimento daqueles que com esmero e esforço tirânico deram luta, engrandece o partido.

É o braço armado da UNITA, acabado de sair da China, de um treino militar, que propiciou e garantiu a realização do I Congresso constituinte do partido em Muangai província do Moxico a 13 de Março de 1966. Foram as FALA que, com o ataque à Vila de Texeira de Sousa, hoje Luau, a 25 de Dezembro de 1966,  fez com que o mundo soubesse da existência do movimento ora criado. Foram as FALA que tenazmente ombrearam com exércitos e técnicas mais poderosas do mundo, o que nos levou ao multipartidarismo e à economia de mercado. Resistiu contra o genocídio político-tribal.

Na nossa cultura organizacional, a chama do militante, nunca foi uma actividade de celebração de uma efeméride mas sim actividade de reavivamento político, informação da situação política e momentos culturais. Nunca mais nunca mesmo foi e deve ser acto de celebração de uma grande efeméride como o 24 de Janeiro. Quando se fala da descaracterização da UNITA é isso, quando muitos têm o pejo de dizer, para se esquecer do passado, é isso tudo.

 A GESTÃO DO PARTIDO DEVE ESTAR NAS MÃOS DAQUELES QUE COSENGUEM E NÃO NAS MÃOS DAQUELES QUE LHES INFEITA.

Resgatemos o nosso Israel, para não sermos estirpados da história do nosso país. A luta dos nossos maiores não foi um banquete das terras lusas mas sim um sacrifício enorme para a terra resgatar. Os melhores tombaram e fizeram história,  na esperança de verem uma Angola melhor, livre do medo e da tirania, daqueles que queriam ser os únicos representantes do povo, preterindo assim os outros. Hoje a nossa luta venceu, porque o povo reconhece a nossa razão e o porquê.

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